Família visita e agradece bombeiros voluntários que salvaram bebê engasgada em Teutônia

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Pai e mãe de Isabelly conheceram a bombeira Érica, que ajudou a instruir a mãe pelo telefone no dia da ocorrência

Uma criança de dez dias foi salva pelo Corpo de Bombeiros Voluntários após se afogar com leite materno na manhã desta quarta-feira (04/03), em Teutônia. Após instrução via telefone e deslocamento da guarnição dos bombeiros, a pequena Isabelly, já desacordada e sem reação, foi reanimada e encaminhada ao Hospital Ouro Branco. Casos de engasgo podem ter a evolução no quadro clínico e levar, inclusive, a óbito, quando não atendidos de imediato.

Na tarde desta sexta-feira (06/03), os Bombeiros receberam a visita da mãe, pai e da pequena Isabelly, que vieram agradecer pelo atendimento dos voluntários. Conforme a mãe, Nádia Da Boit, de 23 anos, a corporação foi muito eficiente, e em cerca cinco minutos estava em frente a sua casa, no Bairro Canabarro.

Ela relata que amamentou a filha na quarta de manhã, neste momento, ela não conseguia arrotar, até que se engasgou. A mãe virou a criança para tentar um desengasgo, e ela vomitou um pouco. Ao virar novamente, a criança tornou a engasgar e começou a ficar rocha em suas extremidades. Sozinha, Nádia não tinha a quem recorrer. Ela ligou para a Brigada Militar, que os encaminhou aos bombeiros.

Nádia conta que a bebê é prematura e tem bastante refluxo, além de estar resfriada no dia da ocorrência. Após o susto, ela enaltece a eficiência da corporação. “Estou sem palavras para eles”, conta. Essa foi a primeira vez que ela precisou de atendimento.

Conforme a bombeira voluntária, Érica Ferreira da Silva, que instruiu a mãe via telefone, essa não é uma situação muito comum, mas acontece. “Participei de outra ocorrência semelhante (com um bebê), mas eu estava no deslocamento com a equipe para atender na residência (não no telefone). Em outro momento, foi com um afogamento em piscina de uma criança por volta dos dez anos”, relata. Para ela, foi a primeira experiência realizando instrução via telefone. “Acalmar a mãe, passar a manobra e tentar ser o mais clara possível para que a mãe, leiga no assunto, possa agir de imediato, foi a minha primeira vez”, enaltece.

Mais informações você encontra na Folha Popular deste sábado (07/03).

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