O Hospital Bruno Born divulga nota sobre tratamento precoce para Coronavírus

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Créditos da foto: Júlia Caroline Geib

O Hospital Bruno Born, de Lajeado, divulgou uma nota na tarde desta quinta-feira (23/07), com esclarecimentos a respeito do tratamento precoce no combate ao Coronavírus. A recomendação do tratamento é uma decisão da Associação dos Municípios do Vale do Taquari (AMVAT), e a indicação ou não dos medicamentos pelos médicos responsáveis é uma decisão individual.

Conforme a nota, o hospital “tem como premissa básica a autonomia do médico e do paciente e/ou responsáveis, de acordo com o Código de Ética Médica, com relação a opções terapêuticas da infecção pelo coronavírus e suas complicações durante a internação hospitalar ou atendimento nos setores de emergência e pronto-atendimento”, ou seja, o médico, com conjunto com o paciente, determinam a forma de tratamento. Ainda, a nota consta que o hospital “preserva a decisão do médico de definir o tratamento conforme sua avaliação do caso, sendo decisão particular do profissional responsável pelo atendimento ao paciente”.

Conforme a nota, o hospital “considera e leva a termo a decisão individual de cada paciente ou seus responsáveis em relação aos tratamentos propostos”. Assim, a entidade enaltece que não determina uma padronização em relação ao protocolo municipal no tratamento de pacientes por Coronavírus. O HBB reitera assim que não determina uma padronização – com relação ao protocolo municipal – de tratamentos de pacientes infectados por coronavírus.

Entenda o tratamento precoce

Depois de ouvir diversos especialistas, os prefeitos da região do Vale do Taquari decidiram oficializar a recomendação de um kit de medicamentos destinados para o tratamento precoce contra o Coronavírus, ou seja, na fase inicial da doença; não é profilaxia ou preventivo. A decisão foi tomada em reunião da Associação dos Municípios do Vale do Taquari (AMVAT), de forma quase unânime. Os medicamentos que se pretende recomendar são cloroquina/hidroxicloroquina, azitromicina, ivermectina, vitamina D e zinco.

A decisão causa divergências porque há artigos científicos contrários e favoráveis ao uso de medicamentos precoces, mas ainda nada que comprove sua eficácia. Por outro lado, há medicamentos citados que causam efeitos colaterais sérios, e devem ser usados com cautela.

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