Memorial Jardim Montanha dos Vales é inaugurado em Santa Cruz do Sul

Empreendimento da Funerária Diersmann promete aconchego e acolhimento nos momentos mais difíceis, com possibilidade da cremação

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Crédito: Nicole Negri / divulgação

A região passa a contar agora com um crematório, e o momento da despedida pode ser mais acolhedor aos conveniados da Funerária Diersmann. Ela inaugurou, na manhã desta terça-feira (13/4), o Memorial Jardim Montanha dos Vales em Santa Cruz do Sul. Trata-se de um grande complexo estruturado para recepção, acolhimento e prestação de homenagens póstumas.

O diretor da empresa Régis Diersmann acredita que este é um marco dos 53 anos de história do Diersmann. “Foi pensado em trazer um ambiente leve e agradável para as famílias enfrentarem estes momentos difíceis”, disse. O empreendimento deve servir tanto a região de Santa Cruz do Sul como o Vale do Taquari.

Autoridades visitaram a instalação e fizeram o descerramento da placa inaugural, que marca o início das atividades. O vice-prefeito Elstor Desbessell disse que “esse investimento faz com que a cidade de Santa Cruz do Sul tenha um lugar especial para as suas despedidas, uma linda estrutura que se destaca pelo acolhimento às famílias”.

Conforme o diretor, a cremação é uma tendência a nível de Brasil, e há muito tempo a nível de mundo. “Temos a percepção que as pessoas tem cada vez menos tempo para limpar jazidos, as famílias são mais pequenas e o trabalho se acentua cada vez mais”, disse ele. Ele explica que a cremação é uma despedida muito significativa, com cerimoniais e rituais marcantes.

Até então, o serviço de cremação era terceirizado, e com isso, Régis relata que foram conhecidos muitos crematórios do Brasil e de fora. Três fatores impulsionaram o projeto segundo Régis. O ecologicamente correto, a acessibilidade e a sustentabilidade.

Conforme ele, foi procurado algo ecologicamente correto, “uma vez que o forno tem todas as emissões atmosféricas controladas em todas as etapas do processo, e a gente acaba não poluindo a atmosfera, muito menos o chão”. Outro fator é a acessibilidade, uma vez que todo o empreendimento é plano, com no máximo rampas bem leves de acesso. Por fim, a sustentabilidade é referente a água e energia. “Utilizamos a água da chuva para vasos sanitários, irrigar plantas e gramado, e também temos placas fotovoltaicas. A energia do prédio é toda gerada por elas”, descreve o diretor

Ideia de muitos anos

A ideia inicial do empreendimento veio ainda em 2010, quando já se observavam muito a procura pela cremação. “Com o tempo, vimos que as pessoas faziam mesmo, não ficava só no pensamento. Isso é uma mudança de cultura, e as famílias precisam amadurecer essa ideia, conversar e colocar em prática. Essa não é uma decisão tão rápida”, disse Régis.

Observando se tratar de uma tendência, a ideia inicial era instalar em Lajeado, “mas o plano diretor da cidade só permitia esse tipo de empreendimento na zona rural, e a gente não tinha interesse em construir este empreendimento em um local muito distante”, relata ele. Foi em 2016 que a ideia chegou até a prefeitura de Santa Cruz do Sul e começou a sair do papel.

O serviço

No processo de cremação, conforme Régis, o início é semelhante ao sepultamento. O Diersmann é comunicado sobre o falecimento e recolhe o corpo, que é preparado para o velório. Contudo, em vez de ser direcionada ao sepultamento, o corpo é direcionado ao crematório. “Antes disso, temos um mestre de cerimonias que passa uma mensagem de conforto para a família. Também colocamos instrumentistas, chuva de pétalas de rosas, televisões onde podemos passar vídeos do dia a dia da pessoa. Procuramos amenizar a dor por meio de diversos serviços adicionais que são prestados”, explica o diretor.

Ainda, se a opção não for a cremação, mas o sepultamento, a cerimônia de despedida pode ser realizada no mesmo formato.

Estrutura

O empreendimento possui mais de 6 mil metros quadrados de construção, o que o torna o maior centro velatório dos Vales do Taquari e Rio Pardo e um dos mais acolhedores e confortáveis do Estado. São mais de 50 funcionários envolvidos diretamente nas atividades da empresa.

O complexo possui sete salas velatórias e uma sala de homenagens especialmente preparada para cerimônias de despedida, todos estes ambientes climatizados e automatizados. O Memorial conta também com uma sala de memórias, cafeteria, enfermaria, ampla estrutura administrativa, auditório e modernas instalações preparadas para o serviço de crematório, estacionamento coberto, além de belíssimos jardins.

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