Ações de prevenção à Dengue são realizadas em Estrela

Comprovação de casos e aumento de focos da larva do mosquito Aedes aegypti, transmissor da doença, traz preocupação aos órgãos estrelenses

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Aumento do número de pontos com larvas exige mais cuidados por parte da população. Crédito da foto: Prefeitura de Estrela/Divulgação

A Vigilância Ambiental e Epidemiológica da Secretaria Municipal da Saúde de Estrela tem realizado ações diretas de prevenção à Dengue. Agentes de endemias e fiscais de saúde do município realizam visitas diárias a residências próximas aos lares dos cidadãos estrelenses contaminados com a doença, e também suspeitos, e das áreas onde foram encontradas larvas do mosquito transmissor Aedes aegypti.

De acordo com o Levantamento de Índice Rápido de Infestação pelo Aedes aegypti (LIRAa), já foram encontradas, em 2021, larvas do mosquito em 13 pontos de dez bairros e localidades: Imigrantes, Centro, Alto da Bronze, Indústrias, Moinhos, Oriental, Pinheiros, Cristo Rei e também Distrito de Novo Paraíso e Linha Santa Rita. E Estrela conta até o momento com seis casos confirmados via exames coletados pela rede municipal de atendimento, e três da rede particular. Outros quatro pacientes aguardam resposta do laboratório do Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Lacen).

Pontos com água parada são muito comuns nas residências. Crédito da foto: Prefeitura de Estrela/Divulgação

Na ação das equipes são realizadas visitas surpresas a residências destes bairros, quando são coletadas amostras de água parada que possam conter larvas de mosquitos. As famílias também recebem folhetos educativos e orientações. Entre essas que procurem logo o atendimento médico nos postos de saúde do município caso percebam sintomas da doença, como febre e dores no corpo. “O que ocorre é que muitas pessoas, até pelos sintomas parecidos, confundem com os de um resfriado ou gripe comum. E agora, até pela semelhança, acham que podem ter contraído a Covid”, explica Carmen Hentschke, responsável pela Vigilância Ambiental e Epidemiológica. “E muitas pessoas passam, por conta própria, a se automedicar, o que pode ser um perigo conforme a medicação utilizada”, detalha ela.

Segundo o secretário de Saúde, Celso Kaplan, o ‘Lelo’, o atual contexto precisa deixar todos em estado de alerta. “Devemos pedir a colaboração da população para que tomem as medidas necessárias de prevenção, que na maioria das vezes já são conhecidas de todos, mas muitas vezes não realizadas”, destaca ele. “Precisamos que os estrelenses, junto com os órgãos governamentais, se empenhem no combate à proliferação do mosquito, através da eliminação da água parada em embalagens, potes, pratos de plantas, garrafas, pneus e nos pátios das residências”, completa. Mais informações pelo telefone 3981-1136.

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