Professor da Univates apresentará case do Ambulatório Pós-Covid em evento estadual

Somente em abril foram realizados 67 atendimentos no Ambulatório

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Crédito: Univates / Divulgação

O professor do curso de Fisioterapia da Universidade do Vale do Taquari (Univates) Lucas Capalonga representará a Instituição no Congresso Gaúcho de Ortopedia e Traumatologia (CGOT) da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT) e na Jornada Gaúcha da Associação Brasileira de Fisioterapia Traumato-Ortopédica (Abrafito).

Os eventos acontecem do dia 23 ao dia 25 de junho, em Gramado. São esperados até 800 participantes. 

Capalonga apresentará um case do Ambulatório de Reabilitação Pós-Covid-19 da Univates. Anunciado em 2021, com atividades tendo iniciado em setembro, o Ambulatório presta contribuições à reabilitação da população acometida pela covid-19 na região do Vale do Taquari.

A iniciativa é do curso de Fisioterapia da Univates. Para a manutenção de suas atividades, além de investimento da Univates, o espaço também recebeu investimentos do Sicredi Integração RS/MG e do Instituto BRF (IBRF). 

O professor planeja abordar a reabilitação na área da traumato-ortopedia. “Levarei dados coletados dos nossos pacientes a fim de correlacionar as manifestações da covid-19 sobre o sistema musculoesquelético”, detalha.

O educador conta que também aproveitará para mostrar o protocolo, como o ambiente foi constituído e quais os aspectos que estão sendo avaliados. “Quero destacar, principalmente, as repercussões relacionadas à redução da massa muscular, o que está diretamente associado à perda de força e capacidade funcional”, explica.

Até o momento, no Ambulatório Pós-Covid da Univates foram avaliados 24 pacientes, dos quais 14 seguem em protocolo de reabilitação. No mês de abril de 2022 foram realizados 67 atendimentos presenciais, duas vezes por semana, seguindo o programa definido que contempla etapas de avaliação, evolução em quatro fases da reabilitação e da reavaliação.

No serviço de telerreabilitação, que teve início em março de 2022, no mês de abril foram realizados oito atendimentos, com a frequência de uma vez por semana, com três pacientes aptos a participar dessa modalidade. 

Um grupo de docentes cuida da supervisão das atividades e três bolsistas fazem o trabalho de atendimento, monitoramento e abastecimento de um banco de dados, o que possibilita ao professor o levantamento das informações a serem apresentadas no evento.

Há também duas estudantes envolvidas, que são responsáveis pelos atendimentos de telerreabilitação, que são a última fase do programa, em que os pacientes recebem alta dos atendimentos presenciais e seguem com os exercícios de forma virtual, sob orientação das alunas.

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