Vale do Taquari não elegeu deputados

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Nos 45 dias de campanha, os 21 candidatos do Vale do Taquari realizaram um trabalho incansável para convencer os eleitores da região em votar em candidatos do Vale. No entanto, ninguém se elegeu. A região ficará mais 4 anos dependendo dos recursos, das intervenções e das articulações de deputados de outras regiões.

Foram 16 postulantes a uma das 55 vagas na Assembleia Legislativa. O mais votado foi Maneco Hassen (PT), ex-prefeito de Taquari. Ele alcançou 34.532 votos e ficou a 2.200 votos de se eleger na Federação PT/PC do B, que fez 12 cadeiras. Curiosamente, o outro candidato de Taquari, Adroaldo Couto (PP), fez 2.300 votos na cidade, praticamente a votação faltante para Maneco.

Ainda em nível estadual, o Progressistas (PP) dividiu seus votos entre três candidatos da região. Gláucia Schumacher, vice-prefeita de Lajeado, foi a mais votada do partido com 20.767 votos. João Braun, vereador de Estrela, teve 10.955 votos. E Adroaldo Couto, de Taquari, alcançou 3.295 votos no total. Somando todos os votos do Progressistas, são 35.017 votos. Mais do que suficiente para eleger 1 deputado, já que Adolfo Britto (28.115) e Marcos Vinícius Vieira de Almeida (30.894) foram os dois últimos a se elegerem dos 7 da bancada.

José Scorsatto (PDT), ex-prefeito de Arvorezinha, e Jonatan Brönstrup (PSDB), ex-prefeito de Teutônia, também geravam grande expectativa. Jonatan chegou a 11.893 votos e ficou distante das suplências tucanas. Scorsatto atingiu 18.214 votos, ficou na terceira suplência e faltaram 6.800 votos para se eleger em uma das 4 cadeiras.

Márcia Scherer (MDB) e Douglas Sandri (Novo), ambos de Lajeado, igualmente não atingiram o objetivo. Márcia fez 17.792 votos e ficou bem distante da suplência após 6 emedebistas se elegerem deputados estaduais; faltaram mais 17 mil votos. Sandri atingiu 15.591 votos, porém o único deputado eleito do Novo superou a marca de 39,5 mil votos; faltaram mais de 24 mil votos para se eleger.

Para a Câmara dos Deputados Federais, Ricardo Wagner (PTB) obteve a maior votação dentro do partido, com 23.378 votos, mas a sigla não atingiu o quociente eleitoral para fazer 1 cadeira. Portanto, fica de fora. Wagner superou sua votação da eleição de 2018, quando fez pouco mais de 22 mil votos. Desta vez, dentro de Teutônia, arrancou com 2.232 votos, e foi superado em casa por Lucas Redecker (PSDB), com 4.313 votos.

Enio Bacci (União Brasil) atingiu 17.867 votos e ficou na terceira suplência de seu partido. Faltaram 40 mil votos para alcançar a única cadeira da sigla.

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