Escolas estaduais finalizam reparos com auxílio do Governo do RS

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Crédito: Camille Lenz da Silva

Um levantamento divulgado pelo Governo do Estado na semana anterior apontou que 95,7% das 2.311 escolas estaduais gaúchas têm algum problema estrutural, desde situações intermediárias e complementares a graves e urgentes.

Conforme o Piratini, a maioria dos colégios apresenta riscos intermediários, com necessidades graves e complementares, como obras paralisadas e problemas elétricos e hidráulicos. A informação foi divulgada pouco mais de uma semana antes do início do ano letivo, que ocorreu na quinta-feira (23/2).

Nesta leva estão os educandários estaduais de responsabilidade da 3ª Coordenadoria Regional de Educação (CRE), que compreende os municípios do G7 (à exceção de Poço das Antas), Estrela e Lajeado. Segundo a coordenadoria, as instituiçõesestão, na maioria, com a infraestrutura em dia.

As três escolas estaduais de Teutônia possuem obras em andamento ou já concluídas.Duas delas (Gomes e Tancredo) receberam recursos do Agiliza-RS, programa do Governo querepassou diretamente às instituições em 2022 valorespara acelerar reparos estruturais e aquisições nos educandários.

Augustin, Gomes e Tancredo

A Escola Estadual de Ensino Médio (EEEM) Reynaldo Affonso Augustin, em Canabarro, passa por reformas nas instalações elétricas, com a colocação de uma unidade transformadora. Segundo a 3ª CRE, a obra foi necessária devido ao aumento do uso e da instalação de equipamentos elétricos na escola, como condicionadores de ar, entre outros.

O valor para as melhorias foi recebido em meados de 2022 por meio de projeto específico do Estado e, conforme a diretora do educandário, Mariane Elise Ahlert Scherer, a obrase encontra praticamente finalizada.

Na EEEMGomes Freire de Andrade, em Languiru, estão em andamentoas melhorias nas dependências internas, como pintura e adequação do parquet (chão de madeira) de algumas salas e do ginásio da escola, complementa a coordenadoria. As obras também iniciaram em 2022.

Na Escola Estadual de Ensino Fundamental (EEEF) Tancredo Neves, um dos prédios educacionais mais antigos da cidade, com o recurso recebido em janeiro de 2022 foi possível reformar os telhados e instalar toldos. “Ainda temos demandas, como reforço da rede elétrica, do calçamento e da pintura, e a escola está classificada para receber verbas durante 2023”, comenta o diretor Ariberto Magedanz. Segundo ele, pequenas melhorias e reformas foram realizadas também no período de férias.

Hoje, as três escolas estaduais de Teutônia possuem em torno de 1.600 alunos matriculados. Conforme a 3a CRE, este número pode sofrer alterações, tendo em vista que segue aberto o período de matrículas.

Para 2023, o governador Eduardo Leite anunciou um aporte de R$ 30 milhões para obras e reparos, dos quais R$ 27 milhões serão distribuídos entre todas as escolas, incluindo outras 59 prisionais e militares, e R$ 3 milhões serão destinados, especificamente, para os 176 educandários classificados em situação de urgência.

Sem banheiro

Dentre as escolas de abrangência da 3a CRE consideradas críticas está a EEEF Carlos Fett Filho, em Lajeado, cuja comunidade escolar clama há quase 10 anos por melhorias. Atualmente, o educandário não possui banheiros, e os alunos precisam sair da escola e se deslocar até o terreno ao lado para acessar os lavabos do CTG Raízes do Sul.

Conforme a coordenadoria, a obra de construção de um novo bloco escolar com dois pisos é emergencial e está em fase de licitação, com duas empresas participantes. A abertura de preço ocorre na segunda (27/2), com valor máximo a ser apresentado de R$ 3.078,336,45. O prazo para execução desta obra, a partir da Ordem de Início, é de seis meses.

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