Bombeiros de Teutônia: Há 21 anos fazendo o bem pela comunidade

O grupo conta com três caminhões de combate a incêndio, sendo dois em funcionamento. Um é importado da Alemanha, o primeiro que receberam.

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Equipamentos e veículos estão sempre organizados e prontos para atender ocorrências / Crédito: Eduarda Wenzel

Em meados de 2000, a comunidade de Teutônia começou a pensar na criação de um grupo de Bombeiros Voluntários, dois anos depois esse desejo se concretizou. Na próxima segunda-feira (24/04) faz 21 anos que dezenas de pessoas trabalham para ajudar o próximo e atender a população de Teutônia, Westfália, Paverama e Poço das Antas.

De acordo com o presidente Genir Pithan, cerca de 60 mil habitantes são atendidos pela corporação. No último ano, a média foi de 120 ocorrências mensais, sendo a maioria acidente de trânsito. “Nós trabalhamos ajudando a comunidade e é importante ter esse serviço à disposição para casos de emergência”, avalia.

Ele explica que o serviço conta atualmente com 52 voluntários. Seis bombeiros são remunerados por atuarem como motoristas e cumprir o horário diurno. Já os voluntários, fazem plantões revezados pela noite. “Quando dá um sinistro maior a gente faz o chamamento de todos voluntários para ajudar”, comenta.

O grupo conta com três caminhões de combate a incêndio, sendo dois em funcionamento. Um é importado da Alemanha, o primeiro que receberam. Além disso, há um caminhão de resgate veicular, uma ambulância e um carro administrativo. “A população, os prédios e as indústrias estão crescendo nos nossos municípios, por isso precisamos de mais equipamentos para poder atender melhor”, observa ele.

Dentre os planos para os próximos anos, Pithan exalta principalmente a necessidade de um novo caminhão de combate para poder atender melhor a comunidade. “Também queremos terminar de construir nossa base para dar um melhor ambiente para nossa corporação”, finaliza.

NA PRÁTICA

Há seis anos atuando como bombeiro contratado em Teutônia, Markus Vinicius Hinnah explica que os caminhões ficam sempre prontos para atender as ocorrências. Com tanque cheio, mangueiras organizadas e materiais separados. “Alguém sempre fica de plantão nos telefones, quando tem ocorrência toca o sino, todos descem e já saímos”, explica.

A ocorrência mais comum é acidente de trânsito, mas no verão os incêndios em mata ficam em primeiro lugar. “Dos quatro municípios, Paverama é o que mais dá atendimento no verão e Westfália o que menos precisamos ir”, expõe o profissional.

O caminhão da Alemanha fica de apoio para eles, é usado quando precisa de mais água, quando são incêndios em matas ou outros barrancos. “O caminhão menos antigo tem volume de quatro mil litros, já o primeiro que veio da Alemanha tem de seis mil litros. Esse mais antigo também é mais potente para ir em lugares de difícil acesso”, detalha.

Entre a curiosidades que ele numera sobre o serviço, estão os equipamentos que a comunidade, por vezes, não sabe que são utilizados no cotidiano deles. “Temos além da água e mangueira, machados, motosserra, máscaras de ar, cilindros de oxigênio, escadas, institor, almofadas pneumáticas e demais. São muitos equipamentos e todos de alto custo”, conta.

Sobre a estrutura, Hinnah avalia que o time realmente precisa de um caminhão novo, projeto de captação de água da chuva e algumas melhorias na sede. “Mas no geral somos bem equipados, nós temos instrumentos bons, necessários e sempre estamos fazendo ações para manter isso”, cita.

A corporação recebe auxílio de custos e repasse das prefeituras que abrange, mas por ser um serviço voluntário, muitos gastos não são supridos, por isso são feitas ações de arrecadação em prol dos Bombeiros Voluntários.

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