Happy Hour da CIC Teutônia fala sobre cultura empresarial

Evento na noite de ontem (23/11) recebeu cerca de 80 pessoas.

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Crédito: Leandro Augusto Hamester / Divulgação

Nesta quinta-feira (23/11) a CIC Teutônia realizou mais uma edição do seu Happy Hour Empresarial, com a participação de mais de 80 pessoas. Numa noite de conhecimento, negócios e interação, a apresentação esteve por conta da vice-presidente do Comércio da entidade, Maiquéli Josefiaki, e da diretora do Comércio, Lauren Gräbin.

A programação contou com pitchs de 10 minutos, oportunidade em que Anderson Schmitz, sócio-proprietário da Nutrifik, Pauline Klein Grave, sócia-proprietária e sommelier da Raízes e Karine Luiza Griebeler, sócia-proprietária da Casa Hermosa, apresentaram seus cases e iniciativas locais de sucesso.

Fechando a noite, Gustavo Bozetti, pós-graduado em Gestão Estratégica de Negócios e especialista em Liderança Comportamental, palestrou sobre cultura empresarial. A animação esteve por conta da dupla Marco & Nando e o evento contou com o patrocínio de Certel e Sicredi Ouro Branco RS/MG.

Cases de sucesso

“Qual o DNA da sua empresa e como isso impulsiona os seus negócios” pautou a apresentação dos cases de empreendedorismo local. Schmitz valorizou a sua equipe, trazendo as características de cada um dos integrantes do time. “Cada um com suas qualidades é importante para o negócio. Nesse processo, estimulamos a ambição por conquistar mais, numa cultura de alta performance, caráter, comprometimento e atitude de dono”, disse, destacando também a importância do marketing digital e do marketing de influência. “Pessoas compram de pessoas. Quem consegue implementar uma cultura forte, se torna uma empresa forte e vira o jogo. Invistam na cultura de vocês”, disse.

Pauline lembrou a trajetória da empresa, com ênfase às transformações em linha de produtos e conceito. “Temos como propósito promover experiências que unam as pessoas e gerem felicidade. Não vendemos presentes, vendemos o que eles geram e uma demonstração de carinho. Não vendemos vinhos, mas sim brindes, confraternizações entre amigos e famílias. Pequenos detalhes mudam as experiências.”

Karine defendeu que o DNA das empresas é o que as tornam únicas, externando as diferenças e qualidades de cada negócio. “Decidir não é escolher olhando apenas o que gosto, é traçar um objetivo e chegar até lá independentemente das circunstâncias. Nós decidimos dar certo e as coisas seguirão acontecendo. Hoje conseguimos vender para todo Estado, e foi isso que mudou o jogo. Decidimos ser estratégicos para não sermos apenas mais um. Se eu não sei como fazer, busco quem saiba”, completou.

Preparação

Bozetti foi enfático ao falar de cultura empresarial: “as coisas que precisamos fazer na vida exigem preparação, mas ainda há pessoas que fazem negócios como há 30 anos. Precisamos entender que o mundo se move, e ficar parado nesse cenário talvez não seja uma boa decisão”.

Ele também diferenciou mudança de transformação. “Há uma sutil diferença. A mudança é rápida e superficial, enquanto que a transformação é lenta e profunda, mas ambas nunca param de acontecer, especialmente em tempos de revolução que vivemos hoje. Estamos num ‘liquidificador’, com um mercado que se transforma e muda constantemente, de forma radical, drástica e estrutural. Enquanto alguns estão amarrando os cadarços, outros já estão alcançando a linha de chegada. Precisamos agir antes que as coisas aconteçam, antecipar movimentos diante desse mundo de incertezas”, disse.

O palestrante também defendeu que a cultura é maior do que a economia. “Em tempos de revolução e períodos traumáticos, empresas sobrevivem ao conscientizar por um objetivo em comum, com todos olhando na mesma direção. Quando o ‘nós’ se torna mais importante que o ‘eu’, as equipes ganham campeonatos, com foco no benefício e não apenas no esforço”, concluiu.

Crédito: Leandro Augusto Hamester / Divulgação
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