Governo regulamenta nova cesta básica com produtos in natura

A nova cesta básica terá alimentos de dez grupos diferentes: feijões (leguminosas); cereais; raízes e tubérculos; legumes e verduras; frutas; castanhas e nozes (oleaginosas); carnes e ovos; leites e queijos; açúcares, sal, óleo e gorduras; café, chá, mate e especiarias.

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Crédito: Divulgação

O governo federal assinou decreto que prevê uma cesta básica com mais alimentos in natura e regionais e menos processados. O objetivo da nova composição da cesta básica é evitar a ingestão de alimentos ultraprocessados. Conforme apontam evidências científicas, os alimentos ultraprocessados aumentam a prevalência de doenças cardiovasculares, diabetes, obesidade, hipertensão e diversos tipos de câncer.

A nova cesta básica terá alimentos de dez grupos diferentes: feijões (leguminosas); cereais; raízes e tubérculos; legumes e verduras; frutas; castanhas e nozes (oleaginosas); carnes e ovos; leites e queijos; açúcares, sal, óleo e gorduras; café, chá, mate e especiarias.

A resolução diz ainda que, além dos alimentos crus, também podem ser incluídos na cesta produtos como pães feitos de farinhas, leveduras, água, sal; verduras e legumes preservados em salmoura; extrato de tomate ou outros alimentos; sardinha e atum enlatados; e queijos feitos de leite e sal (e microorganismos usados para fermentar o leite).

O novo modelo, no entanto, não substitui a cesta básica tradicional, cujo preço serve como referência para alguns indicadores econômicos, como o valor do salário mínimo. A nova lista servirá como referência para compras do governo e políticas públicas.
O decreto que trata do tema foi assinado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), no mesmo dia em que o Programa
Cozinha Solidária foi regulamentado.

No evento de lançamento do Programa. Lula disse que o combate à fome é sua maior prioridade e, por isso, os ministros de seu governo terão que ter recursos para ações no país.

De acordo com a Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional (Penssan), em 2022, mais de 33 milhões de brasileiros passavam fome e acima de 125 milhões não tinham acesso regular à alimentação adequada.

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