CIC-VT organiza demandas do Vale junto às instituições estaduais e federais 

O diagnóstico inicial servirá à elaboração do plano a ser seguido com base nas demandas dos setores de comércio, serviços, indústria e negócios. 

646
Crédito: Divulgação

O presidente da Câmara da Indústria, Comércio e Serviços do Vale do Taquari (CIC-VT), Ângelo Fontana, tem participado de reuniões em Porto Alegre para delinear os próximos passos em direção à recuperação do Rio Grande do Sul. Segundo o presidente, a preservação das vidas é inquestionável diante das cheias de maio que assolaram todo RS. Porém, a mobilidade e o auxílio às micro, pequenas, médias e grandes empresas são de extrema importância. 

Nesta quarta-feira (8/5) o  secretário do Desenvolvimento Econômico, Ernani Polo,  conduziu o encontro onde foi proposto um levantamento de dados, a partir de questionário simples entre os donos de CNPJs afetados direta e indiretamente pelas cheias. 

No momento, o presidente da CIC-VT, retoma as medidas positivas adotadas em 2023, como a utilização de associações já atuantes nas localidades e a separação das demandas  por regiões para trazer um panorama. A prioridade é salvar vidas e a celeridade na mobilidade e promoção de emprego e recursos aos trabalhadores que ficaram afastados devido às catástrofes, reforça Ângelo. 

Das decisões do encontro está o lançamento de questionário elaborado pelo Sebrae para contabilizar os danos da cheia no mesmo modelo adodado em setembro de 2023 no Vale Taquari, que é referência. O questionário é direcionado aos CNPJs de empresas impactadas pelas cheias no RS.
A coleta de dados serve como subsídio para solicitar recursos em Brasília, com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social e governos.

O Vale do Taquari é caso referência em relação ao planejamento de ações diante de eventos extremos desde a pandemia. As cheias de setembro de 2023 ainda deixaram o legado de gestão no setor empresarial, de serviços  e recuperação fiscal. 

Àquela época, o salário era pago pelas empresas e, em contrapartida, elas permaneciam isentas pelo Governo Federal de destinar o valor de férias, décimo terceiro e impostos.

Reuniões entre as entidades de setores públicos e privados, federais e estaduais, que representam bancos, setor do agro, turismo, saúde e associações comerciais, o diálogo segue no alinhamento de medidas assertivas e urgentes para a recuperação do Estado. 

Em parceria com a Federasul, Fiergs, Sebrae e prefeituras, a CIC-VT busca repetir os pontos positivos das situações enfrentadas pelo Vale do Taquari desde as cheias de setembro de 2023 e a catástrofe de maio que castigou fortemente todo o território gaúcho, foi usado como exemplo para o planejamento de ações pontuais e urgentes a serem atendidas e da canalização dos principais recursos. 

O diagnóstico inicial servirá à elaboração do plano a ser seguido com base nas demandas dos setores de comércio, serviços, indústria e negócios. 

As principais ações estão direcionadas na prorrogação de pagamento de tributos e vencimentos, bem como na suspensão de prazos processuais. Ainda, emendas por reformas e máquinas e demais recursos. Em relação ao setor agro, a postergação da emissão da Nota Fiscal Eletrônica (NF-e)  foi estendida até dezembro de 2024. 

As empresas que foram impactadas direta ou indiretamente pela catástrofe deverão participar do momento de levantamento de dados. 

A indicação para as médias e grandes empresas é que registrem os estragos com fotos e vídeos e organizem um dossiê.

- publicidade -

DEIXE UMA RESPOSTA

Escreva seu comentário!
Digite seu nome aqui