Viva o Taquari-Antas Vivo fortalece ações de educação ambiental em março

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A Ação Viva o Taquari-Antas Vivo chega à sua 18ª edição com enfoque em atividades educativas e de conscientização ambiental. Criada em 2007, a iniciativa começou com a proposta de recolher e destinar corretamente resíduos sólidos encontrados no rio Taquari-Antas, mas ao longo dos anos ampliou a atuação para incluir projetos educativos e eventos voltados à sustentabilidade.

Segundo Gilmara Scapini, coordenadora da Unidade Parceiros Voluntários, a partir da 16ª edição houve uma transição nas atividades. O recolhimento de resíduos se tornou um ato simbólico, com maior foco em iniciativas educacionais, como oficinas, teatro e palestras, que visam conscientizar a população sobre práticas sustentáveis e a preservação dos recursos hídricos.

A ação também deu origem a outros projetos, como o Seminários, o projeto Viva Lajeado + Verde e a Escola da Água, voltados para a educação ambiental e o engajamento da comunidade. “Nosso objetivo é levar esse ensino para que seja construído ao longo da caminhada”, destaca Gilmara.

Primeiro evento depois da enchente de maio

Os últimos eventos climáticos extremos, como enchentes e enxurradas, ampliaram a percepção sobre a importância da ação. Em 2023, depois da enchente de setembro, foram retirados 3 mil quilos de resíduos sólidos do rio. Em 2024, depois da enchente de novembro, esse volume aumentou para 4,5 mil quilos.

A edição deste ano será a primeira realizada após a grande enchente de maio, e já conta com a participação de sete municípios, além de outros que ainda estão em fase de confirmação. Reuniões já estão em andamento para definir parcerias e atividades, com apoio da Secretaria de Meio Ambiente do Estado e de empresas locais. O município de Encantado também manifestou interesse em organizar uma comissão para a ação.

Cada município participante definirá suas prioridades de acordo com sua realidade local, podendo optar por atividades como plantio de árvores, orientação para moradores ou outras formas de sensibilização. “O que importa são as outras ações que vão ocorrer, seja de sensibilização, seja de plantio. É o momento para empresas e governos observarem e pensarem o que fazer”, explica Gilmara.

Ela reforça a necessidade de ações permanentes voltadas para o meio ambiente, com foco em educação, formação e disseminação do conhecimento. “É fundamental levar essa conscientização para toda a comunidade, gestores e lideranças participativas. O que podemos fazer agora, depois de um desastre natural? Precisamos continuar esse trabalho para um futuro mais sustentável”.

Confira a entrevista completa:

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