Com a implantação do Projeto de Tratamento de Esgoto com recursos próprios, a Associação Pró-Desenvolvimento de Languiru (APDL) estima uma economia anual superior a R$ 6,5 milhões. O dinheiro permanece na cidade, gira na economia local e não é direcionado a acionistas de multinacionais.
O modelo de gestão própria da APDL não só garante qualidade e responsabilidade ambiental, como também evita a terceirização do serviço, o que elevaria os custos para os moradores.
A estimativa é que, com a gestão da APDL, cada consumidor economize R$ 109,43 por mês, o que representa R$ 6,45 milhões por ano para toda a comunidade atendida. Esses valores permanecem em Teuônia e impulsionam a economia local.
Com planejamento, responsabilidade e visão de futuro, a APDL mostra que é possível fazer diferente e melhor para toda a comunidade.
Por que tratar o esgoto?
Atualmente, grande parte do esgoto gerado em residências, comércios e serviços é despejado diretamente no Arroio Boa Vista, através da rede pluvial. Mesmo com fossas e sumidouros instalados, é comum a existência do chamado “ladrão” nos sistemas de esgoto, que em momentos de fossa cheia, transborda para as galerias pluviais. Isso provoca cheiro desagradável, proliferação de insetos e risco de contaminação para a população e o meio ambiente.
Uma cidade pode ter casas e prédios bonitos, mas sem esgotamento sanitário, não há verdadeiro desenvolvimento. Por isso, a APDL iniciou uma série de etapas que vão culminar com o pleno tratamento do esgoto produzido na sua área de atuação.

Ações já realizadas pela APDL
Desde 2019, a APDL desenvolve o projeto com base em estudos técnicos, planejamento financeiro e responsabilidade ambiental. Entre as principais iniciativas já executadas estão:
📌 Digitalização e geolocalização da rede de abastecimento.
📌 Topografia de alta precisão. Fundamental para elaborar o projeto de engenharia.
📌 Projeto completo de engenharia. Inclui: rede coletora, adutoras, elevatórias e localização da Estação de Tratamento.
📌 Estudos econômico-financeiros, indicadores de viabilidade e tarifa acessível para o consumidor.
📌 Aquisição da área da Estação de Tratamento.
📌 Compra de 20 km de canos para a rede coletora.
📌 Implantação inicial da rede em ruas com pavimentação asfáltica e loteamentos novos.
📌 Estudos do subsolo para prevenir problemas técnicos como lajes e pedras.
📌 Reserva de recursos financeiros.
O que vem pela frente?
As próximas etapas do projeto já estão definidas:
► Aquisição de maquinários próprios para implantação da rede coletora;
► Formação de equipes capacitadas para execução das obras;
► Instalação de adutoras e elevatórias;
► Construção da Estação de Tratamento;
► Conexão das residências à rede coletora;
► Tratamento e devolução segura da água ao Arroio Boa Vista.