Eduardo Leite palestra em almoço empresarial da CIC

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Leite trouxe palestra sobre unificação e resultados / Crédito da foto: Paloma Griesang

Teutônia recebeu nesta quinta-feira (2/6) o ex-governador Eduardo Leite. Ele palestrou em Almoço Empresarial da CIC Teutônia. Leite trouxe ao município a palestra intitulada “Um só Rio Grande: mais resultados e menos conflitos no Estado mais polarizado do Brasil”.

Na apresentação, ele mostra dados, números e ações do governo estadual durante sua gestão. Destacou o pacote de reformas, privatizações, concessões e de equilíbrio fiscal aplicadas em seu governo, salientando seu impacto no desempenho financeiro e de investimentos do Rio Grande do Sul. Além disso, destacou os aportes do programa Avançar feitos na região e em Teutônia.

Conforme Leite, a intenção da palestra não é que as pessoas “comprem o Eduardo Leite”, mas que elas comprem o projeto de governo que, segundo ele, valeu a pena. “Se houver algum desvio [desse caminho], o Estado pode facilmente se perder. Não serão apenas quatro ano de prejuízo, pode se perder muitos anos de trabalho”, destacou.

Reforçou a importância da população estar atenta e vigilante, e acompanhar também o que acontece na Assembleia Legislativa do Estado. Afirma que é preciso seguir no caminho em que o Estado está, e sempre “respeitando as diferenças que existem na sociedade”.

Vencer a polarização e a desconfiança

Leite defende que é preciso perder a ideia de que apenas a direita tem eficiência em gestão, e que apenas a esquerda se preocupa com a proteção social. Defende um centro forte que alie gestão eficiente e preocupação social.

Ele pondera também que nos últimos anos a população perdeu a confiança na política, o que fez ela ser vista como uma coisa ruim. “De fato ela tem seus problemas, ela espelha tudo que tem na sociedade de bom e de ruim. Mas isso não pode significar que temos que fazer menos política, temos que fazer mais. Temos que ter mais participação para ocupar os espaços e melhorar essa política”, considera.

Pondera em que uma sociedade com tantas diferenças, é preciso respeito para construir consensos mínimos para avançar. “É mais política, não menos. O que não é oposição à gestão. Tem que fazer política para abrir caminhos para que a gestão seja melhor, mais ousada, mais inovadora, tome mais riscos e faça mais coisas diferentes”, considera.

Ele diz que aposta em uma política feita com sobriedade, sensatez e equilíbrio. “Não simplesmente buscando culpados para terceirizar responsabilidades”, pontua.

Representação para o Vale

O ex-governador falou ainda sobre a dificuldade que o Vale do Taquari tem em eleger representantes na esfera estadual. Primeiramente, ele reforça que contar com a representação faz diferença quando se trata de investimentos e recursos colocados no orçamento. “A participação política ajuda a interferir nos destinos do orçamento. Sem dúvidas é relevante”, complementa.

Ele salienta a importância econômica e tamanho da população da região para justificar a necessidade de uma representação. “O Vale do Taquari haverá de saber buscar se representar com força nas eleições deste ano”, opina.

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