A 2ª edição do Café com o HOB (Hospital Ouro Branco) foi realizada no auditório 3 da CIC Teutônia na manhã desta terça-feira (28/3). A direção apresentou os resultados de 2022, o novo mapa estratégico e os projetos para os próximos anos. O principal é seguir a caminhada para tornar-se hospital de alta complexidade, com implantação de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e a longo prazo preparar um novo complexo hospitalar.
“Preparamos o hospital para daqui 5 e 10 anos, para dar longa vida ao Hospital Ouro Branco. Devemos ter orgulho do que é nosso, uma instituição forte e nossa”, destacou o presidente da mantenedora, a Associação Beneficente Ouro Branco (ABOB), Marco Aurélio Weber. Ele apresentou a nova missão e visão: “promover ações em saúde com excelência e sustentabilidade, com foco na evolução da baixa e média para alta complexidade”.
O novo mapa estratégico foi construído de 14 de setembro a 12 de dezembro do ano passado, pensando no triênio 2023-2025. “É a trajetória para evoluirmos, levarmos o hospital para outro patamar e ser resolutivo”, salienta o diretor-executivo, José Paulinho Brand. A evolução para alta complexidade permite melhor remuneração da tabela SUS e um aumento do Teto MAC, atualmente em R$ 4,5 milhões e podendo subir para R$ 10 milhões de investimentos. Ele agradeceu o engajamento da toda a equipe de colaboradores, que passa por mais horas de treinamento por ano: “time que treina mais joga melhor”.
O diretor técnico do HOB, médico Guilherme Vogt, explanou projetos e soluções conjuntas. “O reposicionamento é uma necessidade, porque Teutônia cresceu 30% na comparação dos últimos Censos. Se crescer mais 30% nos próximos 10 anos, chegaremos a 45 mil habitantes. Mais a população das cidades vizinhas, chega-se a uma população equivalente a Lajeado. E temos que dar esse passo, seguir à risca o Planejamento Estratégico”, avalia.
Projetos de UTI e novo hospital
Coube a Guilherme Vogt anunciar os principais projetos a serem construídos em parceria com entes públicos e privados na área da saúde. Um deles é a Unidade de Terapia Intensiva (UTI). “Fizemos cirurgias complexas, mantemos pacientes em situações de alta complexidade, mas recebemos valores de média complexidade. Para ter alta, precisaremos UTI. Vamos executar de maneira moderna e enxuta”, salienta. E o médico Fábio Fernandes Cardoso chega com experiência de 10 anos de atuação em UTI.
Vogt lembra a relativa “facilidade” em construir prédios e a “dificuldade” de equipes para “fazer UTI. As pessoas precisam ter esse comportamento”. Acredita que o posicionamento geográfico de Teutônia favoreça. Antes disso, vem a conclusão da Acreditação ONA, prevista para junho deste ano, o que dará segurança ao paciente, a partir de avaliação externa.
A revitalização da portaria é outro passo, para permitir acessos distintos para emergências e para pacientes com cirurgias agendadas ou visitantes ou exames. Ainda vem a etapa intermediária – a atenção secundária (UPA) – para lidar com fichas azuis e verdes, atendendo as pessoas intermediárias entre Posto de Saúde e Hospital.
O projeto mais ousado e de longo prazo é a construção de um novo complexo hospitalar, em outra área, mais ampla e aberta. “É algo para 5 a 10 anos, preparando o hospital para voos maiores”, salienta. O projeto foi concebido por uma empresa de arquitetura especializada em projetos hospitalares. O novo complexo prevê estacionamento, espaço para manobras de veículos de resgate, ILPI, entre outros.
Novos gestores médicos
O presidente da Associação Beneficente Ouro Branco, Marco Aurélio Weber, apresentou os dois novos gestores médicos da instituição: Fábio Fernandes Cardoso assume como coordenador de emergência e da Clínica Médica; e Tovar G. Musskopf será o gerente médico do HOB. “Buscamos equipes qualificadas, treinadas e resolutivas. Equipes qualificadas são investimento e elevam a régua de qualidade para oferecer mais segurança aos pacientes”, salienta.