Escola Gomes Freire de Andrade promove Mostra Científica e Feira do Livro

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Após sucesso na edição anterior, a escola realiza os eventos com o intuito de promover a leitura e o desenvolvimento dos jovens / Crédito: Divulgação

A Escola Estadual de Ensino Médio Gomes Freire de Andrade realiza, no dia 28 de setembro, sua 2ª Mostra Científica e 1ª Feira do Livro. Em conjunto, as atividades visam promover o envolvimento dos alunos com a comunidade escolar. Na programação, que ocorrerá das 7h30 às 11h30, ainda estão previstas as apresentações da Orquestra Henrique Uebel e do Coral Infantojuvenil de Teutônia.

A Mostra Científica é originária de uma proposta do governo do Estado que, desde o ano passado, instiga as escolas estaduais a organizar um evento para a apresentação de projetos para a comunidade.

Na edição de 2023, foram realizadas duas edições com propostas diferentes: uma científica e outra artístico-cultural. Para este ano, o tema central do evento gira em torno da inovação sustentável. Com a integração da Feira e da Mostra, os trabalhos apresentados são desenvolvidos em aula, com a elaboração de projetos de pesquisa, conclusão de atividades dentro das disciplinas e demonstração das mesmas.

A exposição, assim como no ano passado, não falará apenas sobre a parte científica, mas também sobre as esferas artística e cultural. Os materiais apresentados passarão por avaliações internas dos professores envolvidos em suas respectivas turmas, por conta das características individuais de cada trabalho, como espaço, disposição e propostas diferenciadas para a comunidade.

A organização dos trabalhos é feita em cada turma, podendo envolver dois ou três grupos por sala e estimulando a participação dos estudantes de todas as turmas da escola, desde o primeiro ano do Ensino Fundamental até o terceiro ano do Ensino Médio.

Segundo o professor e coordenador do Grêmio Estudantil, Carlos Campos, as propostas de trabalho dependem do grau de cada turma. “A ideia central é trabalhar o que está sendo desenvolvido em sala de aula e tenha relação com o conteúdo proposto e programático do ano em que os alunos estão. Além da intenção de termos uma diversidade maior de atividades entre os participantes de cada grupo, para não sobrecarregarmos os outros”, explica.

Carlos também afirma que, após a grande aceitação da edição passada, tanto pelos alunos como da comunidade escolar, o sentimento é de estar revigorado para colocar em prática o projeto neste ano.

Feira do Livro

A Feira do Livro, segundo o professor Eric Krug, surgiu por ideia dos próprios alunos, após conversas com os professores por conta do cancelamento da feira de Porto Alegre e a vontade de ter um evento parecido na escola.

Para ele, o objetivo do momento cultural é incentivar o hábito da leitura e trazer a comunidade para a escola, com os pais e responsáveis junto dos alunos. Uma oportunidade de demonstrar aos jovens que “não existe apenas a busca no Google ou em Inteligências Artificiais”.

O momento terá a presença das livrarias Wessel e Ruschel, com estandes e livros com temas, editoras e autores sugeridos pela escola. A escolha dos estabelecimentos locais serve para exaltar o trabalho feito há anos e colaborar com a prática da leitura.

Krug ressalta que, além de projetos para a comunidade, serão trabalhadas a oratória e a comunicação. “A parte da dicção e oralidade é muito importante. Vemos o crescimento dos alunos que conhecemos desde pequenos e sentimos muita dificuldade por conta do nervosismo. Com as apresentações e desenvolvimento dos projetos, os alunos podem perder o medo de falar em público e gerar uma valia muito grande para a vida pessoal e profissional futura”, propõe.

Para Gustavo Lindemann, aluno do terceiro ano do Ensino Médio e membro do Grêmio Estudantil, os projetos contribuem muito para os alunos. “São ótimos e, no fim das contas, todos arrecadam conhecimento para o Enem e vestibulares, principalmente ao ganhar repertório para a redação. Fora que podemos trabalhar em conjunto com outras turmas, nos ajudamos e ninguém fica para trás”, pontua.

Geloteca

Como a escola deixou de ter sua biblioteca, por decisão do governo do Estado, é trabalhada uma proposta para a reforma e transformação de uma geladeira antiga em uma chamada “geloteca”. A alternativa é uma maneira prática de armazenar livros para que os alunos possam agregar conhecimento e se adaptar ainda mais à leitura.

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