Contos na Fronteira da Razão é lançado neste sábado em Teutônia

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João Marcos foi contemplado pela Lei Paulo Gustavo e apresenta sua obra em evento cultural // Crédito: Carla Beckmann

Na tarde deste sábado (28/9) será realizado o lançamento oficial do livro “Contos na Fronteira da Razão”, do escritor teutoniense João Marcos Graeff Bastos. O momento será no Centro Cívico do Centro Administrativo de Teutônia, a partir das 15h30, com sessão de autógrafos, palestra “A arte como ressignificação da existência no contexto da saúde mental”, momento de conversação e fecha com o sarau do projeto Poesia em Transe, às 17h. O livro tem o valor de R$ 40 e foram impressas 250 cópias.

O escritor convida a comunidade para participar, ouvir e fazer leituras durante o momento. “Seja de sua ou de outras autorias, as pessoas estão convidadas. O evento será longo, então podem chegar em distintos momentos do encontro”, destaca.

Em sua primeira obra, “Deus está com fome”, publicada em 2013, João detalha uma prosa intensa e baseada na questão do simbolismo e poesia maldita, surgida na França no século 19.

Neste segundo livro, produzido e financiado por meio da Lei Paulo Gustavo, o escritor retrata a prosa poética e a poesia em transe, com contos e realismos fantasiosos, com a explanação da sanidade e insanidade mental sem seguir o realismo. Os assuntos são tratados de modo fantasioso. “O fantástico é algo que rompe com uma realidade de uma maneira drástica, já o fantasioso tem um modo não tão radical”, aponta.

O autor explica que a poesia em transe tem relação com a poesia simbolista, também chamada de maldita e impressionista, captando os aspectos viscerais da existência humana, como angústias existenciais e situações da condição dos humanos não expressadas no cotidiano.

João diz estar ansioso por suas próximas produções. “Ainda tenho a ansiedade de querer vender, produzir, publicar e construir mais. A angústia é algo difícil de ser superada pelo ser humano. Sempre que alcançamos uma meta ou conquistamos algo, já estamos pensando no próximo ponto”, destaca.

João Marcos escreve desde seus 7 anos; sua primeira obra foi escrita quando ele tinha 15. Contudo, nunca a tirou da gaveta, bem como outras poesias diversificadas que produziu. Assim, passou para o lado histórico dos assuntos. Influenciado pela família de professores, seu foco é em poemas, política e filosofia.

Confira a entrevista completa:

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