O engenheiro civil e membro do grupo que analisa os impactos da duplicação das rodovias estaduais em Teutônia, Ivandro Carlos Rosa, ressalta a necessidade de atenção ao plano proposto pelo governo do Estado. Assim como outras lideranças da região, ele destaca o curto prazo para a análise das propostas e a complexidade do tema. Como exemplo, Ivandro cita a duplicação de uma rodovia federal.
“Estamos no sexto ano do contrato da rodovia federal, que agora está na fase de revisão para, eventualmente, incluir alguma obra que, no momento da discussão inicial, não foi prevista. Com isso, percebemos como é difícil incluir ou antecipar uma obra que não estava contemplada na discussão de 2019. Para nós, isso também serve como um alerta: depois que o contrato é assinado, ele precisa ser cumprido”, afirma.
O problema apontado é que as futuras audiências, realizadas após a assinatura do contrato, tendem a ser ainda mais complexas, pois envolverão um número maior de cidades. O alto valor da tarifa de pedágio também é um consenso entre o grupo de estudos.
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“O que o ouvinte precisa ter em mente é que o plano é insuficiente em termos de obras. Apesar do alto custo, ele não entrega o que precisamos, nem do ponto de vista da logística, nem da mobilidade urbana e do deslocamento entre os bairros. Outro ponto crucial é a previsibilidade. É necessário considerar a expansão urbana: onde serão instaladas as futuras empresas, os novos loteamentos? A secretaria e a prefeitura precisam estar muito atentas a isso”, alerta.
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