Movimento cobra uso do FUNRIGS para recuperação das matas ciliares no Vale do Taquari

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Crédito: Divulgação

Em carta entregue nesta semana ao governador Eduardo Leite, em Lajeado, o Movimento Pró-Matas Ciliares do Vale do Taquari cobrou que parte dos recursos do Fundo do Plano Rio Grande (FUNRIGS) seja destinada à recuperação das margens de rios e arroios, especialmente no Vale do Taquari, atingido pelas enchentes de 2023 e 2024.

O grupo, formado por pessoas de diferentes segmentos e municípios, surgiu após as inundações com o objetivo de recuperar e proteger áreas de mata ciliar destruídas. No documento, o movimento argumenta que os projetos devem aliar restauração ecológica e técnicas de engenharia natural, aplicados nos limites das bacias hidrográficas.

Segundo o movimento, as matas ciliares são fundamentais para reduzir os impactos de eventos climáticos extremos, mas até agora não houve investimentos do FUNRIGS diretamente voltados a essa recuperação. O texto critica a prioridade para batimetria e desassoreamento sem ações de proteção das margens, o que, conforme apontam, resulta em perda de recursos, já que o solo segue sendo levado a cada nova enchente, inclusive em eventos de menor intensidade registrados em 2025.

Além da destinação de recursos do FUNRIGS, a carta solicita a implantação do Cadastro Ambiental Rural (CAR) e do Programa de Regularização Ambiental (PRA) em nível estadual, investimentos de outras fontes para projetos de recuperação das margens e a ampliação de ações de educação ambiental voltadas à comunidade.

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