Alterações no distanciamento controlado e repasse para Alsepro estarão em discussão em assembleia da Amvat

Prefeitos da região reúnem-se nesta terça-feira à tarde, na Univates

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Presidente da Amvat e prefeito de Imigrante, Celso Kaplan, vai conduzir a assembleia / Crédito da foto: Plural Comunicação Integrada

A Associação dos Municípios do Vale do Taquari (Amvat) promove assembleia geral nesta terça-feira (28/07), às 14h, no auditório do Prédio 20 da Univates, em Lajeado. Entre os temas a serem tratados,
estão o repasse à Associação Lajeadense Pró-Segurança Pública (Alsepro), análise de dados da Covid-19 e da proposta a ser encaminhada ao Governo do Estado, sugerindo alterações no Distanciamento Controlado.

O repasse de verbas à Alsepro, para as obras do Centro Integrado de Comando e Controle Regional, que está em construção em Lajeado, já foi discutido em assembleia da associação no mês de junho. Na ocasião, os prefeitos aprovaram a destinação de R$ 200 mil para o projeto. Cada município contribuirá com R$ 0,50 por habitante. Assim, Lajeado, a maior do Vale do Taquari e que tinha, conforme estimativa de 2019, 84.014 habitantes, colaborará com R$ 42.007,00. Já Coqueiro Baixo, o menor índice populacional nesse mesmo ano, com 1.501 moradores, participará com R$ 750,50.

O valor total de contribuição dos municípios somará R$ R$ 181.840,00. A Amvat já destinou o restante para completar os R$ 200 mil, custo necessário para a conclusão da obra física da sala de videomonitoramento do Centro. No mês de maio, o CRPO-VT havia enviado correspondência à associação solicitando auxílio para que a construção não fosse paralisada.

Em relação à proposta sugerindo alterações no Distanciamento Controlado, o presidente da Amvat e prefeito de Imigrante, Celso Kaplan, participou de videoconferências, na última semana, com o Governo do Estado e com Federação das Associações de Municípios do Rio Grande do Sul (Famurs). Quatro alternativas são apontadas: manter bandeira laranja em todo o território estadual; bandeira vermelha e preta como referência para as regiões adotarem seus protocolos; solicitar ao Governo a adoção do tratamento precoce como política de Estado e dos municípios e, por fim, reforçar que a atribuição de fazer cumprir os decretos estaduais do distanciamento em vias e locais públicos seja feita pelas forças de segurança do Estado e não pelos municípios. “Queremos chegar a uma proposta para o bem de todo o Rio Grande do Sul e, principalmente, para combater este vírus que é tão letal”, observa Kaplan.

Tendo em vista a necessidade de prevenção à disseminação do coronavírus, será obrigatório de máscara na assembleia. No local, também ser observado distanciamento mínimo entre os participantes.

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