A redação da Folha Popular recebeu denúncias de um novo golpe que estaria sendo praticado em residências, principalmente com pessoas de idade mais avançada. Conforme relatado, supostos “entregadores de mercadoria” chegam à casa e afirmam ter uma mercadoria para algum familiar. No entanto, além de pedir a assinatura do recebimento, os “entregadores” solicitam uma quantia em dinheiro como “pagamento”.
A entrega de mercadorias, principalmente compradas pela internet, é realizada por empresas terceirizadas de transporte, que dificilmente fazem a cobrança de valores. A maioria das compras pela internet é paga antecipadamente por meio de cartão de crédito ou débito ou boleto bancário. No máximo, a transportadora traz a nota com um boleto anexo. As pessoas devem ficar alertas na hora da entrega.
Segundo uma moradora de Boa Vista do Sul, o pai dela caiu em um golpe. O relato das vítimas é que os supostos “entregadores” chegaram em um carro escuro, pedindo pelo nome do filho, que mora em uma casa ao lado. O senhor de idade disse que ele não estava em casa. Então, o “entregador” informou que teria uma entrega para ele e pediu se poderia deixar com o ele (vítima do golpe).
O homem recebeu a entrega, mas o “entregador” pediu R$ 450,00. Como só tinha R$ 250,00, o “golpista” disse que o restante faria no boleto. Além disso, o “entregador” não cumpriu o pedido do homem para deixar a mercadoria na cozinha, onde sua esposa estava tomando café. O suposto “entregador” foi até a sala deixar a caixa. Na passagem, ainda tentou cobrar um valor a mais da esposa, que disse que não tinha dinheiro. Quando foram verificar a entrega, a caixa estava vazia.
Em Teutônia, conhecidos da família de Boa Vista do Sul também comentaram que sofreram o mesmo golpe. Neste caso, os “supostos entregadores” pediram R$ 800,00 e o morador que recebeu a entrega só tinha R$ 400,00. Os “golpistas” pegaram o valor e também sumiram.
Em contato com a Delegacia de Polícia de Teutônia, o golpe aparentemente parece ser novo e recente. Não há informações se houve registros de casos junto à DP. O delegado Humberto Messa Roehrig estava cumprindo mandado e não pode atender a reportagem pela manhã.