Na noite desta quinta-feira (05/04), o promotor de Justiça de Teutônia, Dr. Jair João Franz deu voz de prisão e apreendeu o celular da advogada Daiana Silva Toledo, que é CC da Prefeitura de Teutônia. O fato aconteceu durante uma partida (horário) de futebol sete na Associação Pró-Desenvolvimento de Languiru (Associação da Água), onde ela estaria fotografando o promotor e outras pessoas. Apesar de apreender o aparelho, a advogada não ficou detida.
O promotor interpretou que a advogada fazia coação à Operação Schmutzige Hände, não somente a ele, enquanto responsável pela investigação, mas também servidores do Município (prefeitura), que também participam do jogo.
“Como Promotor de Justiça, responsável pela operação Schmutzige Hände, imediatamente dei voz de prisão em flagrante delito, por tentativa de coação no curso da investigação, e apreendi o celular para ser periciado”.
Jair João Franz levou o caso ao conhecimento do prefeito Jonatan Brönstrup, espera providências do Chefe do Executivo quanto à advogada da Prefeitura, que o comportamento dela será incluído nos autos da investigação, que o fato será levado ao conhecimento da juíza Patrícia Stelmar Netto e também negou qualquer agressão à advogada – ela usou o facebook para relatar uma agressão do promotor.
Prefeito exonera advogada
Após receber as informações do promotor de Justiça Jair João Franz, por volta das 16h desta sexta-feira (06/04), o prefeito Jonatan Brönstrup determinou a exoneração da advogada Daiana Silva Toledo do quadro de servidores (cargo em comissão – CC) da Prefeitura de Teutônia. A publicação da decisão saiu logo após a assinatura do documento.
O cartório da 2ª Vara Judicial da Comarca de Teutônia (Fórum) não recebeu, ainda, pedido de prisão formalizado pelo promotor de Justiça.
Advogada nega fotos e questiona atitude do promotor
Em sua página no Facebook, por volta das 7h da manhã de hoje (06/04), a advogada Daiana Toledo postou uma acusação de que foi agredida fisicamente e publicamente pelo promotor de Justiça de Teutônia. Também negou estar tirando fotos do promotor.
Conforme palavras da advogada, o promotor “partiu para a força contra uma mulher desarmada e muito menor que ele simplesmente pelo fato de não querer entregar o meu celular, o qual me foi arrancado das mãos violentamente”. Em contato com nossa reportagem, ela apontou que teve lesões no rosto e no braço direito, motivos que a levaram a fazer um boletim de ocorrência na Polícia.