O Festival de Música de Teutônia tem uma característica única: ele é para todos. Desde o músico mais experiente, até o jovem que está iniciando sua caminhada na música. Diferente de outros festivais que exigem certo nível de técnica e selecionam seus participantes de acordo com estes critérios.
Isso possibilita uma troca muito grande de experiências. Chegando a sua quinta edição, ele também proporciona o compartilhamento de vivências entre quem já participou de mais festivais e daqueles que estão estreando no evento.
Com 12 anos, Isabelle Luísa Wiethölter participa pela primeira vez do Festival de Música. A jovem de Westfália é uma das alunas de flauta transversal. Ela conta que decidiu participar do Festival para vivenciar uma experiência nova e aprimorar sua técnica e postura como musicista. “Eu estou gostando bastante, para mim, poderiam ser as duas semanas de férias”, brinca.
Ela avalia que o evento é um pouco diferente do que esperava, mas que “está sendo até melhor do que imaginava”. Segundo Isabelle, a nova experiência tem mudado muito seu jeito de tocar. “Está me ajudando bastante”, confirma.
A semana do Festival de Música de Teutônia também é uma oportunidade para fazer amigos. “Estou conhecendo gente nova da minha turma, de outros instrumentos, alguns que estudavam aqui e eu não conhecia. Comecei a conversar com mais gente, me tornar amiga, estou socializando melhor com as pessoas”, conta. Ele complementa que também tem socializado mais com os professores.
A menina destaca ainda a expectativa para as apresentações, que está muito boa. “Está sendo bem bom ensaiar”, afirma.
Aprendendo e ensinando
Já Thailan Pereira tem a experiência de ter participado de todos os festivais, desde 2014. Ele integra a comissão organizadora e é professor de clarinete do Colégio Teutônia. Ele considera o Festival muito importante para a formação musical. “Para mim, especialmente, o que aprendi de clarinete, a maior parte aprendi com o Festival. Porque aqui na região o clarinete não é muito comum. Então o festival me ajudou muito com isso, a conhecer mais o instrumento”, pondera.
Ele afirma que o mesmo acontece com seus alunos. “Eles aprendem coisas que não conseguiriam aprender sozinhos. Eles tem um professor bem mais experiente que ensina e eles conseguem repassar isso para os amigos e, se forem professores no futuro, para os alunos deles”, considera.
Pereira avalia que o Festival de Música de Teutônia teve grande evolução durante estes anos. “Começamos só com três dias de festival, hoje são seis dias. A cada ano tentamos fazer com que ele cresça mais”, aponta.
Segundo ele, este crescimento é percebido nos alunos de música do CT. “A cada festival eles têm um crescimento maior, aprendem mais coisas, se integram com pessoas que tocam o mesmo instrumento. Isso é uma experiência muito boa para eles”, avalia.
Ele deseja que o Festival possa crescer cada vez mais. “Que tenha mais dias, mais oficinas, mais instrumentos. Porque está sendo bem importante na comunidade”, conclui.