Contratações do Minha Casa, Minha Vida são postergadas para o segundo semestre

Plano do governo era relançar o programa ainda em fevereiro.

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Créditos: Ubirajara Machado / MDS

Apesar do plano de relançar o Minha Casa, Minha Vida em fevereiro, o Governo Federal anunciou que levará mais tempo para engrenar o programa habitacional em seu novo modelo.

O principal motivo para o atraso seria a não contratação de novos empreendimentos usando o programa da gestão de Bolsonaro, o Casa Verde e Amarela, já que este não atende o que se chamava de faixa 1 do MCMV, modalidade que concedia subsídios de até 90% do valor do imóvel para famílias com renda de até R$ 1,8 mil.

Com isso, é possível que as primeiras contratações ocorram apenas no início do segundo semestre. O período dá margem para o Executivo trabalhar mais intensamente na retomada de quase 40 mil habitações que estão com obras paradas. Um dos motes da sua campanha, Lula garantiu dar foco total a essa modalidade, que contempla a população mais atingida pelo déficit habitacional e ficou sem contratações nos últimos anos por falta de recursos.

Com a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Transição, o Congresso elevou o orçamento do programa para R$ 9,5 bilhões, ante aos R$ 34,2 milhões inicialmente previstos para o setor. E a maior parcela deste valor (R$ 7,8 bilhões) foi destinada justamente para o instrumento de sustentação da faixa 1: o Fundo de Arrendamento Residencial.

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