O Sebrae apresentou na segunda-feira (27/2), durante reunião do G7, um relatório sobre o Projeto Acelera Turismo, desenvolvido nos municípios do grupo. O gestor de projetos do Sebrae, Diego Zenckner, foi responsável por apresenta os dados.
Conforme apresentado, até o momento foram investidos R$ 472 mil no Acelera Turismo. Os investimentos são subdivididos entre os envolvidos, sendo 47% do Sebrae, 24% das prefeituras, 21% do Sicredi para o projeto de placas de orientação e 8% das empresas.
A ação tem foco na qualificação das empresas e da mão de obra. São 46 empresas inscritas, que participaram de 880h de consultoria, cursos de boas práticas, de garçons, jardinagem, visitas técnicas entre empreendimentos, entre outros. Segundo Zenckner, há várias entidades parceiras atuando junto ao projeto.
“Foram implantadas fachadas, novas marcas, novos rótulos, planos de comunicação, informações nutricionais, novos empreendimentos, novos produtos turísticos, novas construções. Pessoas que querem produzir, colocar negócios e investir na propriedade. Foi muito legal o aprendizado do projeto”, avalia.
Foram trabalhados alguns pilares. Entre eles, a governaça. O gestor explica que os sete municípios têm o mesmo nível de estruturação turística. A conscientização do Município também fez parte do processo, por meio de ações com turismólogos, divulgações e treinamentos. O embelezamento das cidades integrou o pacote. “Prefeituras fazendo o tema de casa. Estradas bonitas, temos isso muito forte, jardins, praças, cidades bonitas”, pondera.
Uma das ações previstas era o Seminário de Crédito, que não aconteceu em função das taxas de juros altas. Segundo Zenckner, deve-se aguardar momento mais oportuno.
O Acelera Turismo finalizará em março. Um novo projeto, chamado de versão 2, deve ser apresentado. “Muita coisa nova está por vir”, aponta.
Placas turísticas
Uma das principais ações que o Acelera Turismo previa era a colocação de novas, e padronizadas, placas de informações nas cidades. Segundo Zenckner, foi difícil a execução. “Contratamos empresas para projeto executivo, vieram de Minas Gerais. Passaram 4 dias nas sete cidades para saber onde colocar. Deu 160 páginas, super detalhado. Inclusive placas com distância e padrão do Ministério do Turismo”, revela.
Após esse procedimento, iniciou a parte de orçamento. “Aí veio a dificuldade: projeto grande com 100 placas estimadas – vimos necessidade de 204 placas. Conseguimos, após muito trabalho, uma empresa de Lajeado que fez orçamento. Em fevereiro, conseguimos duas de Teutônia – são três orçamentos”, explica.
O valor total, sem colocação das placas e postes, é de R$ 330 mil. “Toda placa com poste, sem instalação”, complemente. O gestor sugere levantar o valor da instalação. “O Sicredi entraria com R$ 100 mil – com correção passa para R$ 120 mil. O restante [R$ 210 mil] fica para os municípios. A ideia é buscar o custo de instalação e depois ratear proporcional conforme o metro quadrado das placas de cada cidade. A ideia é ter tudo pronto até fim do ano”, comenta.
Serão necessárias autorizações de CCR/Viasul para colocação das placas na BR-386 e Daer/EGR para colocação em rodovias estaduais. “A maioria é nas estradas municipais. Será preciso retirar as outras placas e padronizar”, conclui.