Monitora de Imigrante recebe orientações sobre máquina de escrever em braile

Intercâmbio com Apadev é custeado pelo Município.

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Créditos: Carlos Eduardo Schneider / AI Prefeitura de Imigrante

A Secretaria de Educação de Imigrante está reforçando as orientações à monitora educacional Jéssica Sperafico quanto ao uso da máquina de escrever em braile e do soroban. O braile é a linguagem utilizada para a leitura e o soroban é a “calculadora” de quem possui deficiência visual.

A professora Suzana das Graças Amaro, da Associação dos Pais, Amigos e de Pessoas com Deficiências Visuais (Apadev), instrui Jéssica para o aprimoramento do ensino destinado à aluna Bruna Camily Alves, do 6º ano da Escola Municipal de Ensino Fundamental (Emef) Arco-Íris. “Buscamos reforçar os conhecimentos adquiridos por Bruna na Apadev”, explica Jéssica.

A Administração Municipal custeia esse intercâmbio com a Apadev. “Lá aprendemos libras, soroban, mas também tarefas domésticas e todas as atividades que nos proporcionam mais independência”, relata Bruna. “Com esse aprendizado, o deficiente visual têm mais autonomia, afinal a realização das tarefas cotidianas se diferencia apenas pela utilização de sentidos diferentes, como o olfato e a audição”, conclui Suzana.

Conforme o secretário Carlos Alexandre Lutterbeck, a máquina foi adquirida já no ano passado, e esse suporte era necessário para instruir um profissional, garantindo o aprendizado de Bruna. “A máquina de braile vai auxiliá-la a ter uma autonomia maior. É mais uma das políticas que temos, de realizar a inclusão de todos os alunos. O município de Imigrante vem constantemente trabalhando para que possamos de fato incluir todos os alunos que possuem algum tipo de necessidade especial”, declarou o secretário.

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