Comitiva gaúcha pede R$ 2 bilhões para socorrer setor da proteína animal

Presidente da CIC Teutônia e membro da CIC VT, Renato Scheffler integrou o grupo.

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Crédito: Jéssica Alexandra / Divulgação

Uma comitiva gaúcha formada por 25 integrantes, entre secretários de Estado, representantes de bancos, lideranças de entidades e deputados estaduais da Frente Parlamentar da Agropecuária Gaúcha, estiveram em audiência pública com o diretor de operações financeiras do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Alexandre Abreu.

O encontro foi realizado na quarta-feira (5/7), no Rio de Janeiro, e nele foi detalhada a gravidade da situação vivida pelos setores de proteína animal. Foi apresentada uma proposta de renegociação e concessão de uma linha emergencial de crédito para os segmentos de aves, suínos, bovinos e leite.

Na ocasião, foi entregue a proposta oficial no valor de R$ 2 bilhões pelas lideranças ao diretor do banco.

O coordenador técnico do grupo temático Cadeia Proteína Animal da Federasul, Renato Lauri Scheffler, que também faz parte da diretoria da Câmara da Indústria, Comércio e Serviços (CIC) Vale do Taquari, também esteve presente.

Ele destacou que o encontro foi produtivo e demonstrou a importância do grupo de trabalho criado dentro da federação. “A Federasul tem a força para conseguirmos mostrar para os demais órgãos governamentais que o setor está passando por dificuldades, e conseguimos, com isso, mobilizar todas as esferas do Executivo e do Legislativo. Ainda temos ciência que o caminho é longo para a retomada do setor”, pontua.

Alexandre Abreu elogiou a organização da comitiva, que compareceu em peso com dados específicos de cada setor, o que ajudou a clarificar o cenário. “Surgiram algumas ideias que ainda precisam ser avaliadas para ver se podem ser aplicadas neste caso, como, por exemplo, o uso de uma linha em dólar, cuja taxa de juro é bem mais reduzida, para quem exporta e tem recebíveis em dólar”, explicou.

O diretor não definiu prazo de resposta, mas acrescentou que dependerá da consolidação das informações, que devem chegar em etapas. “Acredito que a solução não venhs toda de uma vez, algumas serão resolvidas mais rápido e outras, um pouco mais devagar”, disse.

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