Psicóloga Maria Lúcia Griebeler foi a palestrante do Almoço Empresarial da CIC Teutônia

1634
Crédito: Divulgação

Mais de 90 pessoas participaram da segunda edição do Almoço Empresarial da CIC Teutônia em 2024. Realizado nesta quinta-feira (25), o evento ocorreu no Auditório 03 da entidade e contou com palestra da psicóloga Maria Lúcia Griebeler, que abordou o tema “A importância da cultura da inovação nas organizações”.

Na abertura da programação, o presidente da CIC, Renato Lauri Scheffler, valorizou a temática do encontro. “É essencial sempre termos a visão de inovar, não necessariamente apenas em termos tecnológicos, uma vez que a tecnologia é uma consequência da inovação. A inovação ampla e constante não pode estar distante das nossas organizações, independentemente do seu porte”, disse.

Os Almoços Empresariais da CIC Teutônia contam com o patrocínio de Certel, Colégio Teutônia, Dinda Card, Fabricato Pré Moldados, Reinigend, Sicredi, Zart Supermercados e Univates, com o apoio de Grupo Popular.

Cultura e comportamento

Maria Lúcia procurou explicar o processo criativo e o comportamento dentro de uma cultura de inovação. “O comportamento é o principal elemento para construirmos um processo criativo e, com isso, a inovação nas empresas. A base da cultura é o comportamento, e a inovação é o resultado da cultura”, definiu.

Diante de um cenário atual de avanço da tecnologia, a psicóloga destacou que há um abismo do crescimento exponencial da tecnologia com a evolução e a gestão de pessoas. “Vivemos um mundo ansioso, frágil, imprevisível e não-linear, o que interfere, por exemplo, no planejamento de longo prazo. E nisso a cultura da inovação nos leva a não fazermos mais do mesmo, mas encontrarmos novas formas de fazer. E isso vai além de uma melhoria contínua, é uma mudança de atitude necessária para acompanharmos o mercado.”

Para auxiliar nesse processo, ela trouxe algumas dicas e ferramentas que podem contribuir para a construção da cultura de inovação nas empresas: ter abertura, mental e emocional, para ouvir ideias; ouvir com interesse genuíno para entender; estar aberto a aprender no processo; estar disposto a ser mais vulnerável, no conceito de humildade, em ser verdadeiro a não perfeito; abrir espaço para colaboração, disseminando isso com o time; e reconhecer as novas ideias. “O líder pode ser um facilitador ou um dificultador. A experiência é importante, mas é preciso contextualizar com o momento atual que vivemos. Líderes se ‘perdem’ porque focam no conteúdo que tiveram no passado e não no contexto atual transformador”, explicou.

Por fim, Maria Lúcia apresentou os quatro C’s da performance como competências do futuro: crítico, que trata de um olhar para o problema/desafio de uma forma diferente e otimista; colaboração, no sentido de trabalhar em conjunto para alcançar os objetivos, colocar talentos, dons, experiência e saberes a serviço do trabalho; comunicação, que está na capacidade de partilhar pensamentos, questões, ideias e soluções; e criatividade, focada na procura por abordagens, outras leituras, outros assuntos para fazer coisas novas e diferentes. “Um padrão mental vitorioso pode valer mais do que uma habilidade ou um conhecimento extraordinário. Agora que a máquina chegou no nível do cérebro humano, o nosso diferencial não é mais o cérebro, mas o coração. Trabalhe em cima do potencial humano, com atenção plena, olho no olho, gentileza, sabendo se conectar de verdade com o próximo”, concluiu.

- publicidade -