Servidor público é preso suspeito de postagens discriminatórias em redes sociais

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Crimes cibernético são monitorados pela Delegacia de Crimes Cibernéticos da Polícia Federal // Crédito: Towfiqu barbhuiya / Pexels

A Polícia Federal (PF) realizou operação no começo da manhã desta quinta-feira (25/7) para prender um servidor público em Porto Alegre. O homem é suspeito de postar mensagens discriminatórios contra raça e cor. A ação apreendeu equipamentos eletrônicos do suspeito para verificação da possível prática de crimes cibernéticos.

Os policiais federais cumpriram mandado de busca na residência do suspeito, onde realizaram a coleta de provas e a apreensão de equipamentos eletrônicos que possam ter sido utilizados na prática dos crimes. O objetivo é investigar postagens em redes sociais com mensagens potencialmente caracterizadoras de crime de preconceito de raça ou cor.

As investigações são 2023, mas o início das publicações suspeitas foi em 2019. O conteúdo chamou mais atenção dos investigadores, por conter mensagens que remetem a crimes de ódio em geral (homofobia, antissemita, racismo, discriminação regional, etc.). O suspeito detido é o único investigado.

“As mensagens em questão foram publicadas em uma plataforma de rede social e levantaram preocupações devido ao seu teor discriminatório, possivelmente violando leis de combate ao racismo e à discriminação racial”, complementou a polícia.

A área de atuação do servidor e a rede social utilizada não serão divulgadas pela PF. A nota da Polícia Federal diz que as investigações continuarão para determinar a extensão das atividades do investigado e as possíveis conexões com outros crimes semelhantes.

O inquérito é conduzido pela Delegacia de Crimes Cibernéticos, que deflagrou operação para apurar a publicação de conteúdo discriminatório, supostamente praticado por um servidor público.

“A operação de hoje sublinha o compromisso da Polícia Federal em combater crimes cibernéticos, especialmente aqueles que envolvem discriminação e preconceito. A PF reforça a importância da denúncia de conteúdos ilegais nas redes sociais e reiteram que ações discriminatórias não serão toleradas”, fecha a nota divulgada à imprensa.

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