O governo do Rio Grande do Sul, através da Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Metropolitano (Sedur), finalizou a análise de 20.448 laudos para municípios atingidos pelas enchentes de abril e maio. Destes, 18.970 laudos foram aprovados, sendo a maioria referente a residências danificadas, um passo crucial para que os municípios possam acessar programas habitacionais federais. Além disso, foram emitidos 446 laudos de estradas e 238 de pontes, enquanto 794 laudos foram reprovados por não atenderem aos critérios técnicos necessários.
O trabalho de análise foi realizado pela Sedur, com apoio da Universidade do Vale do Taquari (Univates) e 146 empresas especializadas em engenharia e arquitetura. A classificação das residências foi feita por cores: verde para habitáveis, laranja para interditadas definitivamente e vermelho para destruídas. Também foram mapeados 446 quilômetros de estradas e mais de 226 pontes.
Além da avaliação das áreas afetadas, a Sedur desenvolveu planos de conjunto para áreas destruídas ou interditadas, sugerindo intervenções de baixo custo, como a construção de praças e parques nas áreas que não podem mais ser habitadas. Essas ações são vistas como fundamentais para garantir o acesso a recursos federais e promover a recuperação das regiões atingidas.
No total, foram elaborados 177 planos de conjunto, tendo 13.674 residências enquadradas. A Região Metropolitana de Porto Alegre (RMPA), o Vale do Taquari e Rio Pardo e o Vale do Rio Sinos foram as áreas com maior número de planos de conjunto elaborados – com 56 municípios atendidos na RMPA, 55 no Taquari e Rio Pardo e 29 no Sinos.
“As prefeituras receberam os planos de conjunto e laudos técnicos de forma qualificada, alinhados às exigências da Defesa Civil nacional para inserção no programa S2ID”, destaca Tassiele.
Também foram mapeados municípios nas regiões Central, Missões, Serra, Vale do Caí e Jacuí, totalizando uma área mapeada de 13.448.065,94 m².