Na tarde deste sábado (9/11), Teutônia foi o destino de corredores amadores, atletas e de todos entusiastas deste esporte que cada vez mais é praticado. Quem passou pelas vias próximas à sede da Sicredi Ouro Branco, no Bairro Languiru, pôde sentir a energia do esporte. A 8ª edição da Sicredi reuniu 3 mil corredores de 50 cidades diferentes, inclusive de fora do Brasil. Crianças, famílias, grupos de corridas puderam praticar a atividade física e desfrutar de toda a estrutura e animação proposta pela organização.
A energia do brasileiro é indescritível
A brasileira e também canadense, Carla Born, veio especialmente para esta corrida, pois “todo mundo fala muito bem desta prova e eu vou te que participar. Corredora há seis anos, Carla tem na corrida o momento de felicidade e conexão consigo mesma.
“Significa a energia. É colocar a minha energia na corrida e pegar a energia da corrida pra mim, eu tô sentindo tão feliz tão feliz de ver essa energia do povo brasileiro que é uma coisa que não encontra em lugar nenhum do mundo isso é muito legal”, expressa Carla.
Ela participou da categoria feminina 40-45 e ficou em 4º lugar nos 3km. A marca é uma vitória, já que o calor seria o maior desafio para ela que escolheu essa distância por ser mais segura para completar a prova. Jornalista de formação, atualmente reside no Canadá e é la que correrá a Maratona de Vancouver, cidade em que mora. Para percorrer os 42 km em 2025, ela segue os treinos propostos pela Assessoria Esportiva RCR, de Venâncio Aires.
“Eu faço acompanhamento já com eles há um tempo, desde maio, e é legal assim, ele vai me puxando. Distância eu sinto o quanto ele está perto de mim e me puxando e fazendo fazer os treinos e não desistir”, explica coomo é o treinamento à distância.
Corrida é um esporte democrático
Não desistir é a chave para quem está na corrida. Alguns sonham com o pódio, já outros, sonham com a conquista pessoal. Calçar um tênis e decidir seguir distâncias em passos rápidos já é vitorioso e qualquer um pode fazer. É como diz Lisandra Machado que veio de Montenegro acompanhada do marido Daniel da Silva e dos amigos Diovane e Luana que trouxeram o pequeno Lorenzo, de apenas 7 meses.
Lisandra coloca no calendário a prova da Sicredi por ser um evento que agrega todos. Além disso, ela reforça que o esporte é para todos, sem limites de idade ou condicionamento.
“É um esporte democrático, ele assim agrega todas as pessoas, a corrida não tem uma distinção, não tem um preconceito, todo mundo é bem-vindo”.
A prova deste sábado foi a primeira que ela participou oficialmente após o um período distante das ruas e pistas. O desafio pessoal de correr os 3 km sem caminhar em nenhum momento foi concluído com sucesso. O diferencial, para ela é que “A Sicredi Night Run tem esse túnel de neon, vuvuzelas, moradores saem nas ruas pra prestigiar e incentivar os corredores. É uma corrida eletrizante de verdade e ano que vem estaremos aqui”.
Primeira das tantas outras provas
Treinando há cinco meses todos os fins de semana, Felipe Pinheiro tem como desafio concluir aa primeira prova de corrida. E de primeira, o estrelense encarou os 10 km. Como todo corredor, a disputa consigo mesmo é sempre a maior inspiração.
“É uma boa oportunidade pra mim me colocar em prova também. Testar toda a minha capacidade, toda a minha energia que eu tenho. Eu acho que é o momento perfeito e ideal pra isso. E ainda mais com a energia de todo mundo”
Com 18 anos, Felipe tem na corrida um momento de sair do peso dos dias de trabalho, de desopilação, é um momento de se conectar consigo mesmo. Recarregar as energias e começar a semana com todo gás, resume. Essa é a primeira prova dele que já sonda todas as corridas que vem por ai na região. Os desafios ainda serão maiores e incríveis de superar, finaliza.