No sábado (7/12), o atleta do Centro de Treinamento Mão de Pedra, de Teutônia, Ariel Jaeger, entrou no octógono para a disputa do Jungle Fight 133, realizado em São Paulo. O gaúcho enfrentou o mineiro Rafael Silva de Souza, conhecido como “Cabeça”.
Ariel até começou bem, conquistou espaços e conseguia se manter com uma guarda fixa. Contudo, ao tentar um golpe mais efetivo, acabou sofrendo um contra-ataque, perdeu o equilíbrio e foi nocauteado. A derrota veio aos 3 minutos e 16 segundos do primeiro round.
O resultado foi considerado abaixo do esperado pelo lutador e treinador Dirlei Broenstrup, conhecido como “Mão de Pedra”. Ele esperava uma luta mais longa e com vitória de Ariel. “Acontece, a luta é isso aí, 50 a 50. O Ariel treinou bastante, mas não conseguiu colocar o jogo dele em prática. Talvez tenha esperado um pouco [para começar a atacar], e o atleta que não está tão acostumado com mais de 30 câmeras se assusta um pouco. Acontece, vamos para a próxima”, pontua.
Mesmo com a derrota, Mão de Pedra analisa os pontos positivos da participação no evento. Ele destaca que Wallid Ismail, um dos mais renomados treinadores de MMA do Brasil, fundador e gerente do Jungle Fight, ficou contente com a participação do CT Mão de Pedra na competição.
“A experiência foi maravilhosa. Só de você entrar para um torneio desse porte e nível já é motivo para ficar feliz e honrado. Fora que foi um evento para a televisão. O Wallid gostou muito de nós e já nos convidou para o Jungle Fight 134, em 18 de janeiro, com outro atleta do CT”, aponta Dirlei.
O treinador ainda comenta que a entrada no Jungle Fight é importante para o CT Mão de Pedra, ao relembrar alguns anos atrás, quando ele mesmo lutou no evento e abriu portas para novos atletas da região.
Luta cancelada
De volta ao octógono, Dirlei lutaria no sábado (14/12) contra o sérvio Jovan Leka pelo evento “Armmada 10”, que ocorre na Sérvia. A luta foi cancelada devido a uma lesão do adversário de Dirlei, que quebrou um dedo da mão direita. Agora, Leka precisará passar por um tempo de repouso para se curar totalmente.
Dirlei confessa descontentamento com o cancelamento, tendo em vista todos os trabalhos, cuidados e treinamentos que teve para se preparar para a luta, mas aponta que são “ossos do ofício”.
A luta foi remarcada para fevereiro, com data ainda a definir.