59% dos trabalhadores gaúchos da construção civil atuam da informalidade 

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Crédito: Divulgação

A falta de profissionais qualificados e o saldo positivo de vagas de empregos em praticamente todas as cidades do Vale do Taquari tem desafiado empresários de diferentes setores. Porém, a Construção Civil enfrenta a escassez de trabalhadores desde a pandemia de Covid-19. Em entrevista ao programa Rádio Notícias Folha Popular desta sexta-feira (31/1), o Engenheiro Civil e diretor de produção da Construtora Zagonel menciona que segundo os dados do Rio Grande do Sul ,59% dos trabalhadores do setor atuam na informalidade. 

 Em Lajeado, por exemplo, em dezembro de 2024, haviam 2.052 trabalhadores no mercado formal, enquanto cerca de 3.000 atuavam na informalidade. Sem a carteira assinada os trabalhadores não têm as mesmas garantias e as empresas que operam dessa forma evitam custos associados à folha de pagamento. O problema, para Joni, estaria na alta oneração de tributos às empresas e consequentemente, a tendência de salários não tão atrativos aos trabalhadores formais.

Desafios do setor

A dificuldade em atrair jovens e o envelhecimento dos trabalhadores da construção civil é um desafio já presente que poderá ser ainda maior. Atualmente, a construção civil não é entendida pelos jovens como uma profissão que também tem uma carreira. Além disso, a média de idade dos profissionais atuantes como mestre de obras  aumentou de 40 anos em 2016 para 46 anos em 2024, indicando uma falta de renovação.

A média de idade dos trabalhadores do setor   aumentou um pouco menos, passando de 38 anos em 2016 para 41 anos em 2024. Essa escalada etária e a falta de ingresso de jovens no setor são preocupantes, pois impactam o futuro da construção civil.

A preocupação é maior ainda tendo em vista as futuras obras de habitação e de estrutura da logística de transportes com investimentos robustos na região.

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