
Em 19 de fevereiro de 1956 surgia a Cooperativa Certel. São 69 anos de história, pujança e desenvolvimento, seguindo os princípios do cooperativismo desde a sua essência. Com autoridades, conselheiros administrativos e fiscais, delegados e imprensa regional, a cooperativa celebrou sua trajetória em almoço festivo na segunda-feira (17/2), na Associação Atlética Certel.
“O sentimento é de gratidão a essas pessoas que enxergaram no cooperativismo uma forma de fazer com que as coisas acontecessem, que melhorasse a qualidade de vida dos seus associados. Foi desde 1956 que a Certel começou seguindo os sagrados princípios do cooperativismo e segue até hoje. E queremos continuar seguindo”, enaltece o presidente Erineo José Hennemann.
Com mais de 77 mil associados, a Certel é, hoje, a maior e mais antiga cooperativa do país, sendo destaque em indústria, varejo e energia. Recentemente, a cooperativa foi informada pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) de que é a terceira melhor distribuidora permissionária do Brasil. Além disso, também está entre as três que mais aumentaram o nível de satisfação dos associados. “Nenhum reconhecimento é tão grande quanto receber o elogio do associado”, completa o presidente.
Segundo Hennemann, o papel da diretoria é continuar fazendo com que a Certel siga no caminho próspero que está. “Com muita resistência, muita satisfação e muita alegria, e isso é o que a gente precisa”, acrescenta ao revelar o caráter humanitário da cooperativa. “O maior legado é o envolvimento que a Certel propõe para a comunidade como um todo. Está relacionado às pessoas, como na integração e na comunicação com os nossos associados. Enxergar o que, de fato, melhora a qualidade de vida das pessoas. Mas, não podemos parar por aí. É preciso continuar fazendo a nossa parte: ter uma visão de futuro é muito importante para a nossa cooperativa”, destaca.
O vice-presidente Daniel Sechi revela projetos audaciosos para o futuro. “Farão nossos serviços terem grande performance. Os colaboradores demonstram essa força e o entendimento de cooperativa. É isso que a Certel vem fazendo nos últimos anos, para termos sempre uma Certel mais preparada, que enxerga os obstáculos, mas também consegue solucionar e visualizar mais para a frente”, comenta.

Hidrelétrica e sede em Lajeado
Dois projetos futuros se destacam: a construção da hidrelétrica junto à Barragem Eclusa, em Bom Retiro do Sul, e a sede em Lajeado. A obra da hidrelétrica deve iniciar no mês de agosto. “A previsão é concluir em aproximadamente três anos e meio. Muitos trabalhos já estão sendo realizados na retaguarda, como: projetos, aprovações, parte financeira e parte técnica”, explica o presidente.
A hidrelétrica de Bom Retiro do Sul é um sonho da Certel e dos associados. “Ter cada vez mais energia disponível para a nossa região. Tendo uma Bom Retiro injetando na subestação de Teutônia, conseguiremos ter cada vez mais disponibilidade de energia elétrica para nossos associados”, diz Sechi.
A sede de Lajeado está na fase de terraplanagem e tão logo estiver concluída, começará com a edificação. “Será um prédio que abrigará, além da parte técnica (manutenção e emergência), o administrativo, financeiro e comercial. Haverá ainda um espaço de auditório para reunir nossos conselheiros e delegados”, explica Hennemann. Será mais um passo importante para a cooperativa, porque atualmente toda a logística parte de Teutônia. Nesta obra, a previsão de conclusão é de aproximadamente um ano e meio.
Hoje a cooperativa já possui equipes leves permanentes em Lajeado. “Mas, precisamos ter infraestrutura pesada em Lajeado também. Vai melhorar a agilidade e vai ficar mais rápido o atendimento quando algumas situações emergenciais acontecerem”, considera o vice-presidente.
Para Bom Retiro do Sul, a projeção de investimento é de aproximadamente R$ 450 milhões. Já em Lajeado, a estimativa é de em torno de R$ 8 milhões. “Temos uma expectativa muito grande desse novo cenário energético com a abertura da comercialização. Então, precisamos ter energia para atender os consumidores”, aponta Hennemann.

Energia eólica
A legislação para investimento em energia eólica prevê a medição da velocidade e a direção dos ventos por 3 anos. “Recentemente, encerramos essas medições e elas foram favoráveis à construção. A partir de agora serão feitos os projetos. É uma área importante, pois gerará energia para em torno de 120 mil pessoas”, revela o presidente.
O parque eólico estará localizado na junção de três municípios: Teutônia, Westfália e Imigrante. “É um projeto que está muito bem focado. É energia limpa, energia renovável, é isso que o país e a região precisam”, completa Hennemann.
O investimento em todo o parque eólico está estimado em R$ 600 milhões. Seguirá em fase de projeto, pois agora as forças estão centralizadas na hidrelétrica de Bom Retiro do Sul.
Nova sede administrativa em Teutônia
Segundo Hennemann e Sechi, a nova sede no município é indispensável. “A atual já está bastante obsoleta. Foi construída em outra época. Hoje, tem toda a parte de controle das subestações, controle dos religadores, todas as redes são controladas por lá. Precisamos ter condições para que toda essa mecânica, todos esses processos, sejam realizados de forma segura”, revelam.
Recentemente, a cooperativa investiu em estacionamento nas imediações da atual sede administrativa. “Essa construção era para ser logo, mas seguraremos um pouco mais. Conforme houver folga nas nossas receitas/sobras, iniciaremos a obra. No momento, nossas forças estão centradas na hidrelétrica de Bom Retiro do Sul e na sede em Lajeado”, pontuam.