A eleição para a presidência da Sicredi Integração RS/MG ocorrerá de 5 a 31 de março de 2025, com votação on-line. Agora, os candidatos das duas chapas, Adilson Metz e Luiz Mário Berbigier, apresentam as propostas e avaliam a participação dos associados. O pleito definirá a liderança da cooperativa para os próximos 4 anos (março de 2025 a março de 2029).
O coordenador da Comissão Eleitoral, Lauro Baum, enfatiza a seriedade do processo e o foco na transparência. “Tivemos diversos encontros com o corpo técnico e jurídico da cooperativa para garantir que toda a parte documental das candidaturas estivesse correta. Sugerimos mudanças quando necessário, e ambas as chapas cumpriram os prazos”, explica. Baum reforça que a comissão permanece atenta para assegurar credibilidade aos mais de 100 mil associados da cooperativa. Reclamações e denúncias ainda podem ser feitas.
Durante o período pré-eleitoral são realizadas assembleias de prestação de contas e destinação das sobras. Nessas reuniões, a campanha eleitoral é proibida. A comissão reforça que a campanha deve ser pautada pelo respeito entre os concorrentes e pela preservação da imagem da cooperativa. “O Sicredi é maior que todos nós. Em reunião com os candidatos, destacamos a importância de não denegrir a imagem da instituição nem do adversário”, pontua Baum.
Duas chapas disputam o Conselho de Administração. A chapa 1, liderada pelo atual presidente, Adilson Carlos Metz, busca a reeleição com Jeferson Thomas como vice-presidente. A chapa 2 é encabeçada pelo atual vice-presidente, Luiz Mário Berbigier, com Katiane Luft como vice-presidente.
Crescimento sustentável
Adilson Metz, que preside a instituição desde 2013, destaca a importância de dar continuidade aos projetos em andamento e à expansão da cooperativa, especialmente em Minas Gerais. “Quando eu assumi, na metade de 2013, eram 12 agências. Hoje, são 33. Eram 40 mil associados e hoje são mais de 100 mil. Além disso, passamos de R$ 593 milhões para mais de R$ 6,9 bilhões em ativos”, comenta.
Metz acredita que a chave para o sucesso está no crescimento sustentável e na adaptação constante ao mercado. “Administrar uma cooperativa é como andar de bicicleta: se parar, cai. As cooperativas que não se expandem correm o risco de desaparecer”, adverte.
Sucessão estruturada
Luiz Mário Berbigier, que começou sua trajetória na cooperativa em 1993, enfatiza a necessidade de renovação dentro da cooperativa. “O foco da chapa 2 é garantir uma sucessão estruturada e equilibrar crescimento com controle de custos, sem prejudicar os associados”, explica.
Ele acredita que o fortalecimento do “pertencimento” dos associados é essencial para o futuro da cooperativa. “Queremos conhecer as dificuldades e vitórias de cada associado, garantindo que todos tenham acesso às informações necessárias para participar ativamente das decisões”, afirma.
Visões para o futuro
Adilson Metz foca na continuidade do crescimento, com base em dados coletados até dezembro de 2023 e projetados para 2028. A expectativa é ter, em 3 anos, 48 agências, 162 mil associados, sobra anual de R$ 195 milhões, patrimônio líquido de mais de R$ 1 bilhão, a captação de R$ 8,5 bilhões e carteira de crédito acima de R$ 3,6 bilhões em recursos administrados acima de R$ 13 bilhões.
O atual presidente acredita que o setor cooperativo brasileiro, incentivado pelo Banco Central, tem um grande potencial de expansão. “Hoje estamos na casa de 9% e o desafio é que se chegue a 20% [de participação no mercado financeiro], como um regulador de preços. As cooperativas de créditos pequenas vão se tornar inviáveis”, afirma.
Por sua vez, Luiz Mário Berbigier defende uma gestão que priorize a sustentabilidade financeira e o relacionamento contínuo com os associados. “O objetivo é garantir que a cooperativa cresça de maneira responsável, sem sobrecarregar os associados”, comenta.
Ele também ressaltou que, caso não seja eleito, a sua missão dentro da cooperativa estará concluída. A eleição, para ele, é um direito do associado e, independentemente do resultado, ele está em paz com sua trajetória na instituição. “Eu tenho 31 anos de trabalho aqui, e, independentemente do resultado da eleição, vou continuar com a cabeça erguida, pois meu legado estará garantido”, disse.
Oportunidade para os associados
A eleição é uma oportunidade para os associados decidirem o futuro da cooperativa. A votação é acessível pelo aplicativo ou pelo site da Fundação Sicredi. Além do Conselho Administrativo, os associados também podem votar para o Conselho Fiscal, que tem uma chapa inscrita. São três membros efetivos e um suplente, com mandato de 3 anos.
I – Candidatos ao Conselho de Administração
Chapa 1
Adilson Carlos Metz – Presidente
Jeferson Thomas – Vice-presidente
Evanir Diehl – Conselheiro
Marino da Costa – Conselheiro
Marcos Luiz Gonzatti – Conselheiro
Dilceu Antonio Pontin – Conselheiro
Juraci Jose Rodrigues – Conselheiro
Daniela Vogel Spohr – Conselheira
Arnildo Dapont – Conselheiro
Fernando Lucindo Flores Pinto – Conselheiro
Roberta Salvini – Conselheira
Luis Carlos Knebel – Conselheiro
Soraide Teresinha Graf – Conselheira
Chapa 2
Luiz Mário Leite Berbigier – Presidente
Katiane Luft – Vice-presidente
Marceli Trasel – Conselheira
Ivan Cesar Klaus – Conselheiro
Maristane Mezacasa – Conselheira
Volnei João Feit – Conselheiro
Orlando Stein – Conselheiro
Rodrigo Xavier Pinto – Conselheiro
Delcio Dreissig – Conselheiro
Auri Luiz Schneider – Conselheiro
Werner Leindecker – Conselheiro
Clecio Frederico Schwengber – Conselheiro
Erny Berghahn – Conselheiro
II – Candidatos ao Conselho Fiscal
Chapa Única
Ari Kunzel – Conselheiro Efetivo
Geraldo Augusto de Oliveira Quites – Conselheiro Efetivo
Aline Isabel Führ – Conselheiro Efetivo
Neli Madalena Heissler – Conselheiro Efetivo