O peixe é um alimento altamente nutritivo, oferecendo inúmeros benefícios à saúde. Rico em proteínas de alto valor biológico, ferro, zinco, cálcio e vitamina B12, ele também se destaca pela presença de ácidos graxos poli-insaturados do tipo ômega 3 (EPA e DHA), essenciais para o bom funcionamento do organismo.
No entanto, para que esses nutrientes sejam devidamente aproveitados, é fundamental que o peixe esteja em boas condições de conservação. Ao adquirir pescado ou qualquer produto de origem animal, o consumidor deve verificar se o alimento foi processado em um estabelecimento registrado no serviço de inspeção sanitária. Nos produtos embalados, o rótulo deve conter informações como denominação de venda, prazo de validade, país de origem e o selo de inspeção federal, estadual ou municipal.
Outro ponto essencial é a conservação do pescado. O armazenamento deve respeitar a temperatura indicada pelo fabricante na embalagem. Além disso, sinais como textura amolecida, acúmulo de líquidos, escamas e pele solta ou odor desagradável podem indicar descongelamento inadequado e tornam o produto impróprio para consumo.
Uma alternativa cada vez mais valorizada pelos consumidores é a compra de peixes em feiras livres, onde os animais são comercializados vivos, garantindo frescor, preços acessíveis e uma ampla variedade de espécies. Além da qualidade do produto, esse modelo de venda fortalece os produtores locais, preserva tradições e estimula a economia rural.
Ao adotar cuidados simples na hora da compra, o consumidor garante a segurança alimentar e aproveita os benefícios do peixe com qualidade e tranquilidade.