A Escola Estadual de Ensino Médio Gomes Freire de Andrade foi criada no dia 25 de março de 1941. Mas, há ainda mais tempo de história, visto que a escola funcionou por um período indeterminado como uma espécie de escola comunitária, sem registro oficial. Inicialmente, era chamada de Grupo Escolar Ouro Branco e as aulas aconteciam no prédio do Centro Cultural Martim Luther.
Após, aconteceu a construção de um novo ambiente, onde hoje é a Escola Estadual de Ensino Fundamental Tancredo Neves. A mudança para o prédio atual, localizado na Rua Fernando Ferrari, nº 961, em Languiru, ocorreu aproximadamente em 1985.
O professor da escola e ex-aluno, André Luis Bronstrup, estudou na instituição entre 1991 e 1994 e conta a estrutura da época. “Não tinha nenhum telhado ou toldo. Para ir de um bloco ao outro em dias de chuva tinha que ir de guarda-chuva. Entre 1994 e 2010 foram feitas muitas ampliações e melhorias na escola”, explica.
Hoje, o educandário conta com refeitório, biblioteca, laboratório de ciências, ginásio, pracinha e demais ambientes. Além disso, todas as salas estão equipadas com projetor, televisão e ar-condicionado. “A estrutura da escola é ótima e atende as necessidades de todos. Os professores sempre estão ali para ensinar, ajudar e apoiar a gente em tudo que é possível”, conta a aluna Nicole da Costa.
Nicole está na escola há 13 anos e cursa o 3º ano do Ensino Médio. “É como se fosse uma segunda família, criei laços com muitas pessoas, desde os colegas e amigos de outras turmas até professores e direção”, conta.

Parte do grupo de professores, André espera ver a escola melhorar mais e mais. “No total já são 24 anos circulando nesse espaço. É um segundo lar. Cada cantinho da escola tem uma recordação. Tenho esperança de ainda ter bons momentos nos próximos anos”, afirma.
O educandário atende alunos do 1° ano do Fundamental ao 3° ano do Ensino Médio. No total, abrange mais de 800 alunos.
Com sua extensa história, a escola é parte importante do município e integra gerações de famílias e professores. “Eu vivenciei a experiência de ter vários pais de alunos que foram meus alunos”, diz a diretora Aline Stacke Eckardt. “A comunidade Gomes Freire tem meu coração, meu respeito, minha admiração e minha dedicação”, afirma.
Desafios
Segundo o professor Carlos Henrique Campos e a diretora, a maior dificuldade atualmente é a adaptação à tecnologia. Com as matérias eletivas do Novo Ensino Médio, há a necessidade de pesquisa. Com a proibição dos celulares, os professores e alunos precisam se adequar aos chromebooks.
As novas modalidades de ensino na região, como o turno integral, também afetam o educandário, por exemplo, com o aumento de alunos.
Mas, mesmo com as adversidades, a escola Gomes Freire possui bons índices educacionais e oferece atividades variadas para os estudantes, como gincanas, interséries, festa de São João e a tradicional Festa do Coiote.

A escola atende alunos desde a Educação Infantil ao Ensino Médio / Crédito: Letícia Echer
Café colonial
Para celebrar a data, o Gomes promove um café colonial na próxima sexta-feira (28/3) no ginásio da escola. A partir das 19h, a Padaria Bruxel servirá as guloseimas para os interessados. Na ocasião, convidados especiais serão homenageados.
“Essa festividade será realizada para celebrarmos os 84 anos do Gomes, mas também para festejar o nosso município. As histórias entre o Gomes e Teutônia se confundem”, diz o professor Carlos.
Os cartões devem ser adquiridos na secretaria da escola até o meio-dia desta segunda-feira (24/3). Adultos pagam R$ 40, crianças (5 a 10 anos) pagam R$ 30 e crianças até 4 anos não pagam.
A escola sempre vai fazer parte das famílias
Aline Stacke Eckardt – Diretora