Lista de espera por vagas na Educação Infantil deve reduzir ainda mais, aponta secretário de Teutônia

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São 937 alunos nas escolas ditas “comunitárias” e outros 840 alunos em Emeis ou Emefs - Crédito: Lucas Leandro Brune

O secretário de Educação, Evandro Biondo, explica que, no início do ano, a informação é de que seriam 552 crianças na lista de espera da educação infantil. No entanto, foi possível reduzir significativamente esse número a partir da análise das crianças que passaram para a idade de escola obrigatória (4 e 5 anos), de famílias que se mudaram e não tiraram o nome dos filhos da lista, por exemplo, e do remanejamento de alunos dentro dos educandários.

Entre as estratégias para ampliar o número de vagas está também a finalização da obra da Emei Meu Cantinho,na Vila Popular. Na semana passada, foi assinado aditivo de R$ 87 mil que permitirá a abertura de mais 100 vagas no educandário. “Não vamos zerar, mas chegaremos próximo disso, cumprindo nossa promessa de trazer soluções a curto prazo para a população”, enfatiza Biondo.

A coordenadora da Educação Infantil, Daniela Hauschild, ressalta que,apesar da disponibilidade de vagas em algumas escolas, muitas famílias demonstram resistência em aceitá-las.Há 12 vagas disponíveis em diferentes escolas:seis para crianças de 0 a 1 anonaEmei Cora Coralina (Travessão); uma vaga para crianças de 3 a 4 anos na EEI Dente de Leite (Vila Esperança); três vagas para crianças de 0 a 1 ano e duas vagas para crianças de 2 a 3 anos na EEI Pequeno Mundo (Canabarro).

Ainda, há a busca ativa por famíliasem todas as escolas visando identificar crianças que necessitam de vagas e otimizar a ocupação das creches existentes. “Já ligamos para todas as famílias do Bairro Canabarro, estamos no Centro Administrativo e as vagas não estão sendo preenchidas”, ressalta Daniela.

A secretaria pede que as famílias mantenham seus telefones atualizados na Central de Vagas para receberem o contato da prefeitura e que respondam às mensagens enviadas.

Hoje, Central de Vagas permite que os pais escolham três opções de educandários para seus filhos. A secretaria busca forma de modificar esse critério, como uma inscrição em cadastro único por área, justamente para evitar os deslocamentos de um bairro ao outro da cidade.

“Em números, o bairro com a maior demanda é Canabarro. Como as vagas não são preenchidas, o Executivo está estruturando novas ações, em parceria com outra instituição”, diz Daniela. O olhar então passa para o Bairro Teutônia, que contemplaria ainda o Alesgut e o Languiru.

A expectativa é encontrar solução para 80 novas vagas, e não se descarta a construção de um educandário no terreno onde estava localizado o antigo Hospital Teutônia Norte, demolido na semana passada.

Outros desafios

Outros dois desafios da Educação de Teutônia envolvem o turno inverso e o Ensino Fundamental. Há 343 crianças inscritas na Central de Vagas buscando por espaço no turno inverso, além daquelas já atendidas no Cemef Leonel Brizola e nas escolas Arthur Costa e Silva (Linha Germano), Dom Pedro I (Linha Clara) e São Jacó (Linha São Jacó).

Ainda, algumas Escolas Municipais de Ensino Fundamental (Emefs) enfrentam dificuldades devido ao excesso de crianças por turma. Biondo afirma que a construção de um novo educandário é levantada como solução para esse problema.

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