
O governador do Estado, Eduardo Leite, inaugurou oficialmente a ponte da ERS-130 sobre o Rio Forqueta, entre Lajeado-Arroio do Meio, na manhã desta quinta-feira (10/4).
A cerimônia aconteceu 4 dias após a abertura provisória da estrutura para veículos leves, devido à inauguração do Complexo do Cristo Protetor, em Encantado, que aconteceu no domingo (6/4).
De segunda até esta quarta-feira foi realizada a camada asfáltica, o piso de passeio e a sinalização viária, para que a ponte pudesse ser liberada tanto para veículos leves quanto para pesados.
A nova ponte tem 172 metros de extensão e 29 metros de altura – 51 metros mais longa e 5 metros mais alta que a antiga. Os acessos à nova ponte foram construídos na forma de rampas, que sobem 5 metros para alcançar a altura da estrutura. Cada uma tem 170 metros de extensão e foi executada com aterros, aplicação de asfalto e sinalização horizontal.
O custo total da obra foi de R$ 22,35 milhões, sendo R$ 14,05 milhões para a ponte e R$ 8,30 milhões para os aterros. A estrutura foi edificada pela Engedal, enquanto os aterros foram realizados pela Construtora Giovanella. O valor foi pago com os recursos arrecadados pela cobrança do pedágio da EGR.
A nova ponte foi erguida em 7 meses e substitui a que desabou no dia 2 de maio de 2024, em um dos episódios mais emblemáticos para o Vale do Taquari durante a catástrofe das enchentes. Ela foi construída com recursos estaduais e marca uma etapa fundamental na recuperação da infraestrutura da região, sendo uma das obras de mobilidade consideradas mais importantes para o escoamento da produção e da população da parte baixa para a alta do Vale e, por consequência, para a Serra Gaúcha e outros pontos do estado.
Leite esteve acompanhado pelo secretário de Logística e Transportes, Juvir Costella, e pelo diretor-presidente da Empresa Gaúcha de Rodovias (EGR), Luis Fernando Vanacôr – que esteve acompanhando a obra presencialmente há, pelo menos, uma semana.
Costella aponta que a entrega da ponte é uma missão cumprida. “É uma obra que pode se considerar, na sua complexidade, uma obra em tempo recorde, feita pela engenharia. E dedico ela não ao governador, não ao secretário, talvez nem a EGR, mas àqueles trabalhadores que vieram para cá de outros estados longínquos, deixando suas famílias de lado, aceitando o desafio a vir aqui para o estado do Rio Grande do Sul e dizer que era possível sim se fazer essa obra”, disse.