O Rio Grande do Sul começa 2025 com o pé direito no cenário internacional da olivicultura. Mesmo após enfrentar a maior quebra de safra de sua história em 2024, o estado já coleciona medalhas em duas das mais prestigiadas competições mundiais de azeites.
A Estância das Oliveiras, referência nacional na produção de azeites extravirgens, conquistou nada menos que 13 medalhas em dois concursos de alto prestígio internacional. Os resultados foram divulgados nesta semana e colocam novamente o Brasil no mapa dos melhores azeites do mundo.
No Afro Asian International Olive Oil Competition (GiOOC), realizado em Abu Dhabi, os sete azeites enviados pela marca gaúcha conquistaram 6 medalhas de ouro, 1 de prata e dois títulos “Best in Class”, como melhor Blend e melhor Monovarietal. A banca avaliadora foi composta por 20 jurados internacionais, com degustações às cegas, seguindo os rigorosos critérios do Conselho Oleícola Internacional (COI).
Já no CINVE, competição com mais de 20 anos de tradição na Espanha, a Estância voltou a brilhar: foram 2 medalhas Gran Oro (acima do ouro convencional) e 5 medalhas Oro, somando um desempenho impecável entre os azeites enviados.
As vitórias ganham ainda mais relevância diante do contexto recente. Em 2024, o Rio Grande do Sul sofreu com eventos climáticos extremos, impactando fortemente a safra de olivas. Ainda assim, o setor dá sinais claros de recuperação — e mais uma vez, com excelência.
Com 84 prêmios conquistados apenas na safra 2024, a Estância das Oliveiras se consolidou como o azeite mais premiado do Brasil e o 5º mais premiado do mundo. Um feito histórico para um estado que continua colhendo reconhecimento, mesmo em meio aos desafios.