Assinada a ordem de início para a construção de 100 casas populares no Loteamento Renascer

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Crédito: Divulgação

O ato foi realizado na Rua Centenário Lions, no Residencial Loteamento Renascer, e contou com a presença da prefeita Carine Schwingel, do vice-prefeito Márcio Mallmann, do secretário estadual da Reconstrução, Maneco Hassen, do secretário nacional de Habitação, Augusto Rabelo, do deputado federal Elvino Bohn Gass, além de secretários municipais, vereadores, representantes de entidades e moradores da comunidade.

Em seu discurso, a prefeita Carine destacou a importância simbólica e prática do momento: “Hoje não iniciamos apenas uma obra. Estamos construindo dignidade, estabilidade e esperança para quem perdeu tudo. Essas casas representam um recomeço real para dezenas de famílias estrelenses.”

Carine também lembrou do esforço da gestão municipal no enfrentamento às consequências da enchente. “Desde o dia 1º de janeiro, quando a gente assumiu, começamos a pressionar a Caixa e o governo federal para que houvesse essa liberação. A gente sabe que é muito burocrático, mas a gente sabe que as pessoas não aguentam mais”, declarou.

Ela ainda explicou que essas primeiras 100 moradias serão no modelo de apartamento, mas que o município já teve confirmação de que, nos próximos dias, deve ocorrer a liberação de mais 800 unidades habitacionais, no formato de sobrados. “Até a semana que vem ou no máximo até o final do mês, vai ter a autorização assinada pela Caixa. Neste prazo fica uma cláusula suspensiva no prazo de 40 dias para ocorrer a assinatura de ordem de início, porque é o prazo da documentação ir para o cartório e fazer o registro”, completou.

Além das moradias, a prefeita informou que o Loteamento deve receber duas novas escolas — uma de Educação Infantil e outra de Ensino Fundamental — além de um Posto de Saúde. Há também articulações para que a Escola Estadual do Bairro Moinhos, destruída pela enchente, seja reconstruída nas imediações. “Não adianta só a gente colocar as famílias, a gente precisa de toda essa infraestrutura”, observou.

Carine acrescentou ainda que nesta segunda-feira (14/4) houve a doação de terrenos, em parceria entre a Administração Municipal e a Câmara de Comércio, Indústria, Serviços e Agronegócio (Cacis). Essas áreas devem ser destinadas às famílias que têm condições de construir sua própria casa.

O secretário estadual da Reconstrução, Maneco Hassen, parabenizou a agilidade do município e destacou Estrela como exemplo para outros municípios do estado: “Estrela não esperou. Enquanto muitos ainda estão organizando planos, aqui as máquinas já estão no terreno. Isso demonstra compromisso com a população.”

Ele também reforçou que outras residências ainda serão disponibilizadas: “Este projeto ainda é o da enchente de setembro de 2023, então nós ainda temos os de maio, que logo em seguida nós vamos voltar aqui para assinar também.”

O secretário nacional de Habitação, Augusto Rabelo, explicou que o investimento inicial para as 100 unidades habitacionais foi de R$ 14 milhões, mas com os aditivos o valor total chegou a R$ 19 milhões. “Nós esperamos que a entrega ocorra o quanto antes, mas a média tem sido de 16 a 18 meses de obra. Vamos fazer uma gestão muito próxima para que isso aconteça nesse prazo e, se possível, num prazo menor ainda”, disse.

Augusto Rabelo também ressaltou o papel do Governo Federal: “Esse projeto faz parte de uma reconstrução mais ampla, que envolve parcerias entre os três níveis de governo. Estrela está sendo protagonista nesse processo.”

Além das moradias, Maneco destacou que o Governo Federal investiu R$ 100 bilhões no Rio Grande do Sul. Esses recursos foram aplicados em auxílio direto às pessoas, com mais de 429 mil famílias recebendo o Pix de R$ 5.100 do Auxílio Reconstrução; mais de 66 mil empresas acessaram programas do Governo; e mais de 1.300 planos de trabalho foram firmados com municípios, entre outras ações.

O Loteamento Renascer é fruto de uma união de esforços entre o município, o Estado e a União, simbolizando não apenas um conjunto habitacional, mas um novo capítulo na vida de muitas famílias que enfrentaram a tragédia das enchentes com coragem e resiliência. A obra será executada pela empresa Telesil, com prazo estimado de 16 a 18 meses.

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