Secretário Marcelo Caumo expõe ações da Sedur no Vale pelo Plano Rio Grande

O secretário do Estado garantiu facilitar contato entre o Vale e o Piratini para a realização de obras e cumprimento de demandas.

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Encontro reuniu representantes de municípios, lideranças e empresários nessa quinta-feira. Crédito: Camille Lenz da Silva

O secretário estadual de Desenvolvimento Urbano e Metropolitano (Sedur) e ex-prefeito de Lajeado, Marcelo Caumo, palestrou no almoço empresarial da CIC Teutônia, realizado na quinta-feira (15/5).

As enchentes de 2023 e 2024 transformaram as prioridades do Estado, incluindo as da secretaria, que teve suas ações ampliadas dentro do Plano Rio Grande. Em especial, atua no sistema de proteção contra cheias, que envolve as bacias hidrográficas, o Desassorear RS, horas-máquinas, loteamentos e planos diretores.

Desassorear RS

Quanto ao Desassorear RS, foram disponibilizados R$ 60,6 milhões para a limpeza em 24 municípios do Vale. Destes, 10 estão em operação. Em Teutônia, já foram removidos 10,7 mil metros cúbicos. Caumo pontuou que a limpeza dos arroios terá reflexo importante nas cidades que sofrerem enxurradas. Deve ajudar de forma significativa em enchentes, mas não terá efeito como ação isolada.

Horas-máquina

O Estado estima 67 mil horas-máquina no contrato com 21 municípios, ao custo de R$ 22 milhões. A maior operação hoje é em Cruzeiro do Sul, com 20 hectares – onde antes ficava o Bairro Passo de Estrela, totalmente destruído em maio de 2024. No local, será construído um parque-conceito.

Infraestrutura

A Sedur atua também no nivelamento de lotes e abertura de vias para construção de loteamentos. O grande desafio está em conseguir área de terras e a demora na construção das casas. “O Estado passou a intervir nas ações, porque muitos municípios careciam de uma série de coisas, como áreas e recursos”, apontou Caumo.

Já a construção de planos diretores de sete cidades da região está a cargo da Univates, contratada pelo Estado. O prazo de entrega é até a metade de 2026. “Uns demoram mais que os outros, porque o PD precisa ser dialogado com a comunidade”, sinalizou.

Pavimenta

Caumo também citou as fases do programa Pavimenta no Vale do Taquari. A primeira contemplou 32 cidades, com 27 obras finalizadas. A segunda fase contemplou 25 municípios; há 14 obras em andamento e nove concluídas. A grande expectativa é o Pavimenta 3, que terá recursos do Tesouro. Já são mais de 130 projetos cadastrados. “Esperamos que entre julho e agosto seja deferida a nova rodada”, citou.

Ainda, há obras projetadas para o segundo semestre nas rodovias administradas pelo Daer, a partir dos recursos do Fundo do Plano Rio Grande (Funrigs). Na região, são 32,2 quilômetros entre Encantado e Anta Gorda (ERS-332) e 27,3 entre Estrela e Roca Sales (ERS-129). Com ordem de início em março, ambas estão com contratos em andamento, somando mais de R$ 269,8 milhões em obras.

ERS-419

O prefeito de Teutônia pediu auxílio a Caumo para mudar o perfil da obra da ERS-419, entre o município e Poço das Antas, de “manutenção” para “investimento”. “Até para conseguir recursos pelo Funrigs”, citou Renato Altmann. Marcelo se colocou à disposição para conversar com os prefeitos.

Bloco 2 de rodovias

Caumo citou que as reuniões do Estado com os representantes da região somaram 390 demandas, sendo as principais a redução da tarifa dos pedágios e ajustes nos projetos de obras de infraestrutura. Nova reunião com a devolutiva deve ocorrer assim que o governador retornar de viagem.

Por fim, o secretário disse que facilitará pontes entre a região e o Estado e pediu que os municípios aproveitem a oportunidade disponível com o Funrigs. “Mas precisamos bons projetos desenvolvidos e encaminhados para que a comissão estadual analise e canalize esses recursos”, sinalizou Caumo.

Caumo também reforçou sua intenção em concorrer a deputado federal. Crédito: Camille Lenz da Silva

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