3ª Taça Imigrante de futebol de base movimenta município

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Partidas começaram na tarde da sexta-feira - Crédito: Carla Bekcmann / Divulgação

A 3ª edição da Taça Imigrante de Futebol de Base iniciou nesta sexta-feira (6/6), com direito a muita bola rolando e cerimônia de abertura. Serão 3 dias de futebol, integração, movimentação econômica e, também, educação.

O campeonato se consolida como uma das principais vitrines para jovens talentos da região e tem a participação de diversos clubes do Rio Grande do Sul, como Grêmio, Internacional, Juventude e São José, além de escolinhas locais e regionais, como a Juventus de Teutônia, o Projeto Renascer, de Colinas, a CFM de Encantado, a União Jovem Cristã (UJC), o Guarani de Lajeado, Escolinha de Campo Bom e o Centro Esportivo de Imigrante.

O pontapé inicial ocorreu com dois duelos no Estádio do Esporte Clube Arroio da Seca (Ecas). A seleção de Imigrante enfrentou o Internacional na abertura oficial e foi derrotada pelo placar de 3 a 0. Após, o clássico entre Grêmio e Juventude encerrou com o mesmo resultado e vitória do tricolor. Também foram realizadas partidas no Estádio do Avante.

Fórmula de disputa

A competição é dividida em três categorias, com nascidos nos anos de 2014, 2015 e 2016. A categoria 2014 estreou na sexta-feira, enquanto as demais entram em campo neste sábado e domingo (7 e 8/6). Os jogos são disputados em dois formatos: futebol 9 (oito jogadores de linha e um goleiro) nos campos internos do Estádio do Riograndense, em Daltro Filho; e futebol 11 no Ecas e Avante, para as categorias mais avançadas.

Os oito clubes estão divididos em dois grupos. Todos se classificam, com os dois primeiros de cada chave disputando as semifinais da Série Ouro, enquanto os restantes jogam a fase de mata-mata da Série Prata.

“Este ano retomamos o modelo original da primeira edição, após uma segunda edição mais modesta em função das catástrofes climáticas que afetaram toda a região. É gratificante ver a Taça ganhando corpo novamente e com a participação de equipes tão importantes”, destaca um dos organizadores, Zé Mário.

Apesar da previsão de tempo instável no domingo, a organização confirmou que as datas serão mantidas, em razão dos compromissos previamente agendados pelos clubes participantes. “É praticamente impossível remarcar. Essas equipes têm calendário cheio, com competições como o Gauchão e outras. Se perdermos a data, perde-se a participação dos clubes grandes”, explica.

Além das quatro linhas

Para além da disputa esportiva, a Taça Imigrante promete movimentar a economia local. Restaurantes, hotéis e comércios devem sentir o impacto positivo da chegada de delegações e familiares. “É um investimento. Quando se traz Grêmio, Inter e outros clubes de peso, o público comparece. Em Guaporé, por exemplo, tivemos um Gre-Nal de categorias de base com 10 mil pessoas presentes no estádio”, considera Zé Mário.

O evento também tem papel fundamental na formação de jovens atletas. Alexandre, voluntário e apoiador da competição, ressalta o impacto social da competição. “Quando a gurizada tem a chance de enfrentar grandes clubes, a relação deles com o esporte muda. Se afastam do celular e ganham mais atividade e integração comunitária”, acrescenta.

Envolvimento local

Coordenador de Esportes do município, Robson Wessel também acompanha a Taça desde a primeira edição e vê o torneio como uma vitrine para os jovens da cidade. “Trabalhamos duro para que nossos meninos se motivem a participar mais da escolinha. A Taça serve como inspiração e incentivo não só para eles, mas também, para nós”, afirma.

Para os organizadores, um dos grandes diferenciais da edição de 2025 é o envolvimento de pessoas comprometidas com o desenvolvimento esportivo da cidade. “Estamos com uma equipe à frente do esporte, que faz toda a diferença. O Robson mesmo é um cara que vive o futebol, acorda cedo para resolver pendências e acompanha os meninos em tudo”, afirma Zé Mário.

Ele almeja que a competição ganhe mais relevância no futuro. “A Taça Imigrante é um projeto em crescimento. Já é referência regional e, com mais estrutura e parcerias, pode se tornar um dos grandes eventos do calendário do futebol de base gaúcho”, ressalta.

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