Idioma como abrigo, escudo e estratégia da sobrevivência negra em vale germânico

Primeira rua com nome de um negro marca ruptura simbólica em Westfália, onde famílias negras usaram o domínio do dialeto como arma contra o preconceito e invisibilidade histórica

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Crianças que não veem diferença de cor, afirmam as professoras da Escola Maternal Mônica, que falam em alemão e conquistaram os alunos - Crédito: Anderson Lopes

Em Westfália, a memória ganha forma num gesto inédito: pela primeira vez, uma rua será batizada com o nome de uma pessoa negra. A escolha recai sobre Paulo Osvaldo Gomes, nascido em 1930 e figura central na história silenciosa, mas persistente, dos negros que ajudaram a construir o Vale do Taquari. Para a filha, a…

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