Inicia prognóstico do Plano Municipal de Saneamento Básico em Estrela

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Crédito: Sedis/Governo de Estrela

Foi realizada, na manhã de sexta-feira (8/7), a reunião do Comitê Participativo e da equipe técnica objetivando a elaboração do prognóstico do Plano Municipal de Saneamento Básico (PMSB). É através desta pauta que se inicia a análise das metas a curto, médio e longo prazo programadas para o plano.

O Prognóstico, versão preliminar do PMSB, foi apresentado para o Comitê Participativo, que é formado por representantes das associações de moradores, das secretarias municipais, Defesa Civil, Corsan, Cacis, Emater e Câmara de Vereadores. Agora são aguardadas as correções, os apontamentos e sugestões do Comitê Participativo para agendar posterior reunião, análise final e a data da Audiência Pública.

Na reunião foram apontados os objetivos e metas para cada um dos quatro serviços ligados ao saneamento básico: abastecimento de água; esgotamento sanitário; drenagem e manejo das águas, além da gestão dos resíduos sólidos urbanos. Igualmente foi encaminhado ao Comitê Participativo o link de acesso ao prognóstico para análise do conteúdo, o que garantirá um melhor desenvolvimento das ações de acordo com a realidade do município.

Abastecimento

Conforme a bióloga da equipe técnica, Allana Brugnera, responsável pelo eixo de abastecimento de água, as medidas do prognóstico proporcionarão ações que terão o objetivo de realizar as adequações necessárias ao setor, como o encaminhamento de outorga dos sistemas que ainda não possuem; manutenções e instalações de cercamentos e proteções sanitárias. Serão previstas ações para controle e redução de perdas nos sistemas, controle de ligações clandestinas, inadimplências e a instalação de macromedidores em todos os sistemas de captação. “Ainda estão previstas outras estratégias que poderão auxiliar na melhoria do serviço de abastecimento de água no município, preservando o manancial e a qualidade da água”, comenta.

Tratamento e coleta

Quanto ao eixo de esgotamento sanitário, então pontuadas pelo engenheiro químico Henrique Fachinetto, tratam-se de ações corretivas e preventivas em relação aos sistemas de tratamento já existentes. “Entre eles o controle de qualidade da água para abastecimento da população; tecnologias adotadas; adequação das redes coletoras e ampliação da educação ambiental, implantação do sistema de limpeza de fossa programada, além de estação de tratamento”, explica.

Já com relação aos resíduos sólidos urbanos, incluem-se os programas para adequar a coleta de resíduos domiciliares do município a partir da revisão do cronograma da coleta convencional e implementação de novos pontos de destinação adequada junto às áreas urbana e rural. Também foi abordada a gestão da educação ambiental do município, visando melhorar a segregação de resíduos por parte da população, incluindo as atividades comerciais e industriais.

Ainda, foram elencadas propostas de adequações para as unidades de saúde municipais, fiscalização de empreendimentos, controle quantitativo de geração de resíduos, além das ações de licenciamento e regularização ambiental.

Drenagem

Quanto ao eixo de drenagem pluvial, os responsáveis salientaram que os programas visam a melhoria do funcionamento através do mapeamento e cadastro georreferenciados dos sistemas existentes, para então estabelecer uma rotina de manutenção preventiva do micro e macrodrenagem, como a limpeza das bocas de lobo e desassoreamento de arroios; e necessidades de troca de tubulações ou instalação de bocas de lobo e aumento do sistema, entre outros.

A educação ambiental e fiscalização municipal também são focos dos programas de drenagem, visando a conscientização da população sobre as ligações clandestinas de esgoto na rede de drenagem e descartes de resíduos no chão, além da fiscalização de atividades em margens de córregos, arroios e do Rio Taquari.

Entre os programas também estão os incentivos ao uso de soluções que favoreçam a infiltração da água no solo e de detenção, como calçadas permeáveis ou intercaladas com grama e cisternas para armazenar água da chuva.

Conforme a diretora técnica Simone Schneider, todos os programas, metas e ações foram trabalhados e alinhados dentro de um cenário possível e adequado para a realidade de Estrela.

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