Imigrante castra mais de 50% da meta de animais pelo Programa Melhores Amigos

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Coordenadora Ursula Koenig e prefeito Germano Stevens observam o trabalho de castração / Crédito: Carlos Eduardo Schneider AI / PMI / Divulgação

A Administração de Imigrante, por meio do setor de Defesa das Causas Animais, promoveu mais de 100 castrações de fêmeas felinas e caninas. A ação ocorre por meio do Programa Melhores Amigos – Bicho Sente como a Gente -, do Governo do Estado e busca chegar em 200 castrações. O município recebeu R$ 35 mil, com contrapartida de R$ 25 mil.

A coordenadora de Defesa dos Direitos Animais do município, Ursula Koenig, agradeceu a parceria da ex-secretária da Igualdade, Cidadania, Direitos Humanos e Assistência Social do RS, Regina Becker e também ao prefeito Germano Stevens “que teve esse olhar sensível à causa animal e me designou para cuidar da execução deste programa e de todas as situações que digam respeito à defesa dos direitos animais em Imigrante”, declarou.

Germano Stevens ressalta a importância do controle populacional dos animais. “A castração é um grande passo. Sem ela ficamos ‘enxugando gelo’, pois a procriação desordenada dos animais só aumenta os casos de abandono e maus-tratos”, apontou.

Eveline Vitória Almeida e Bruna Arenhart são as veterinárias responsáveis pelo trabalho. “Podem se habilitar à castração de seus animais, famílias de baixa renda que possuam fêmeas felinas e/ou caninas de até 15kg. Também são beneficiados os animais semi-domiciliados, que é a realidade de praticamente todos os animais do interior do município”, explica Vitória.

“Pretendemos atingir a comunidade imigrantense com este grande benefício da castração, que além de impedir a procriação descontrolada, também melhora a qualidade de vida dos animais, reduzindo, e até mesmo impedindo a incidência de tumores de mama, infecções uterinas e aumentando a longevidade dos pets”, disse Bruna.

Eveline e Bruna

O programa de castrações abrange, também, colônias de gatos ferais. Segundo Ursula, há pelo menos quatro colônias mapeadas em Imigrante. “São animais que vivem livres, mas recebem alimentos pela mão humana. Nesses casos aplicamos o método CED: Capturar, Esterilizar, Devolver”, explica a coordenadora. As quatro colônias de ferais são compostas de 16 indivíduos com 14 fêmeas castradas, outra com pelo menos 30 indivíduos e 7 castrados, e outras duas com 10 e 12 indivíduos.

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