Lajeado está com risco médio para a epidemia de doenças causadas pelo mosquito Aedes Aegypti

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Crédito: Divulgação

A Prefeitura de Lajeado, por meio da Vigilância Ambiental da Secretaria Municipal de Saúde, realizou o Levantamento Rápido de Índices para Aedes Aegypti (LIRAa) entre os dias 4 e 15 de julho e vistoriou mais de 2 mil imóveis. A atividade consiste na visita a um determinado número de imóveis com a coleta de larvas para identificação; assim definindo o Índice de Infestação e as quantidades e tipos de recipientes preferenciais, que podem servir como criadouros para o mosquito.

Neste levantamento, a equipe do Setor de Vigilância Ambiental vistoriou 2.041 imóveis – incluindo terrenos baldios, comércios e construções. Por meio das vistorias, foi constatado um Índice de Infestação Predial (IIP) de 2,10%, o que significa que Lajeado está com risco médio para a epidemia de doenças causadas pelo mosquito Aedes Aegypti. O índice satisfatório preconizado pelo Ministério da Saúde é de até 0,9%.

Conforme a bióloga e coordenadora da Vigilância Ambiental de Lajeado, Catiana Lanius, o LIRAa mostra que quase 90% dos criadouros do mosquito são encontrados nas residências.

Confira no quadro abaixo, os principais depósitos e bairros onde foram registrados os focos de Aedes Aegypti.

Mosquito transmissor

A bióloga esclarece que o verão é a estação com maior circulação do Aedes, mas é necessário manter os cuidados contra o mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya, também durante o inverno. “Se os criadouros não forem eliminados, os ovos depositados podem permanecer intactos por meses até o próximo verão, quando podem vir a eclodir e dar origem a um novo mosquito”, explica.

A Secretaria de Saúde, por meio dos agentes de combate às endemias e agentes comunitários de Saúde, segue realizando ações de educação e prevenção para impedir o avanço das doenças. “A principal forma de combate ao mosquito continua sendo as pequenas ações do cotidiano. Cada pessoa deve fazer a sua parte, não deixando água parada em recipientes como vasos de plantas, piscinas, caixas d’água e calhas”, alerta Catiana.

Principais depósitos e bairros onde foram registrados os focos de Aedes Aegypti:

BairroNº de focos
Alto do Parque7
Hidráulica7
São Cristóvão5
Universitário4
São Bento3
Moinhos D’ Água3
Igrejinha3
Conventos3
Centenário3
Planalto2
Olarias2
Bom Pastor2
Santo Antônio2
Campestre1
Carneiros1
Jardim do Cedro1
Moinhos1
Nações1
Santo André1
Depósito com larvas de A. aegypti%
Bromélia23,1
Balde13,5
Pneu11,5
Prato de planta9,6
Pote5,8
Vaso sanitário3,8
Vaso de planta3,8
Lixo3,8
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