A manhã ensolarada desta sexta-feira (23/9) foi de trabalho para os expositores da 12ª Expowink, que abre suas portas oficialmente às 17h.
Realizado pela Associação Centro Comunitário Linha Wink Alta, o evento projetou cerca de 200 espaços disponíveis nesta edição, que foram totalmente ocupados por cerca de 150 expositores. Isso se deve, segundo o presidente da feira, Valdir Hauschild, à preparação com antecedência para o evento. “A instalação dos expositores foi aberta já na semana passada”, completa.
Conforme o integrante da comissão Éderson da Rocha, os espaços foram pensados para priorizar o público.
Valdir acredita que a essência da feira é a família, o calor humano, o acompanhamento, a confraternização e a liberdade dada aos expositores. “É isso que diferencia o evento das outras feiras regionais”, pontua.
Coelhos, vacas e aves diversas são alguns dos animais que estão à mostra na feira comercial. Da mesma forma, máquinas agrícolas, equipamentos técnicos, plantas e itens variados estão dispostos ao longo do parque.
Na área central o público pode desfrutar do almoço comunitário, servido nos três dias de evento. Os ingressos tanto para a feira como para o almoço são vendidos somente na hora.
Com o objetivo de capacitar clientes, a novidade desta edição são as palestras técnicas, que ocorrem em parceria com as cooperativas Languiru e Sicredi, o Badesul e a Milkparks.
“Queremos capacitar o agricultor e permitir que as empresas mostrem os caminhos dentro dos produtos que estão oferecendo. Não queremos apenas arrecadar, mas também ajudar as pessoas”, cita Éderson.
Na manhã desta sexta-feira, a palestra técnica inaugural ficou a cargo da Milkparts. Com o tema “Sistema de ordenha robotizado: vale a pena?”, a empresa convidou dois agricultores para apresentarem sua experiência com o produto.
Maior qualidade de vida, aumento da produção leiteira, controle de dados e redução de problemas relacionados à saúde dos animais foram os itens citados pelos empresários. “Nossas vacas estão mais sadias, reduzimos o uso de medicamentos e conseguimos solucionar os problemas de saúde mais cedo devido ao sistema”, informa Eduardo Rutz.
“Conseguimos identificar o cio mais facilmente, diminuímos o custo da dieta das vacas e agora temos um histórico seguro de produção e das doenças”, completou Felipe Favretto.
Na parte da tarde ocorreram os paineis com a Cooperativa Languiru e o Badesul.
A Languiru apresentou amostras da ração produzida pela empresa. “Temos nove etapas de produção da ração, e buscamos junto a cada cliente averiguar as carências nutricionais de cada propriedade para produzir um alimento personalizado”, comenta o técnico da cooperativa.
Já o Badesul apresentou linhas de crédito como agência de fomento e financiamento de máquinas e equipamentos para os agricultores. “Temos diversos cases empresariais e realizamos o repasse de fundos e captação de recursos. Com 110 funcionários, alcançamos todo o estado e vamos até as localidades que necessitam da nossa ajuda. Hoje os financiamentos estão ao toque do dedo”, finaliza o superintendente do Badesul.