Planejamento estratégico das cooperativas gaúchas prevê faturamento de R$ 150 bi nos próximos cinco anos

As metas integram o Plano Gaúcho de Cooperativismo (RSCOOP150), o qual abrange 16 projetos estruturadores.

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Metas integram o Plano Gaúcho de Cooperativismo (RSCOOP150). Créditos: Leonardo Machado/divulgação

As cooperativas gaúchas projetam 100 mil empregos diretos e R$ 300 milhões de investimento em capacitação até 2027. Planejam ainda R$ 7,5 bilhões de sobras líquidas anuais em cinco anos. As metas fazem parte do Plano Gaúcho de Cooperativismo (RSCOOP150), encabeçado pelo Sistema Ocergs.

O primeiro workshop sobre o tema foi realizado na quarta-feira (1º/2) em Porto Alegre, reunindo presidentes, dirigentes e gestores de cooperativas.

Os próximos passos preveem a consolidação e a divulgação dos resultados do workshop, além da realização de reuniões mensais dos comitês. Os projetos estruturadores compartilhados com a equipe do Sistema Ocergs até 15 de maio poderão integrar a Reformulação Orçamentária do Sescoop/RS.​

“Surgiram várias possibilidades de negócios transversais com outros ramos, e esses negócios vão oportunizar a redução de custos operacionais e de logística, e toda essa adequação possibilita começar a buscar a margem líquida de crescimento. Hoje começou um grande trabalho de construção de um novo modelo de cooperativismo”, afirmou o presidente do Sistema Ocergs, Darci Hartmann.

Hartmann destacou que a variação estimada de 5% na margem líquida até 2027 deve ser o foco principal das discussões, buscando o crescimento, a sustentabilidade financeira e o aumento de competitividade das cooperativas frente à velocidade de mudança do mercado.

Pilares e projetos estruturadores

O RSCOOP150 se divide em cinco pilares de atuação: Representação e Defesa, Comunicação e Relacionamento, Alianças e Mercados, Gestão e Governança e Infraestrutura e Tecnologia. Dentro desses pilares, o Plano Gaúcho de Cooperativismo abrange 16 projetos estruturadores, que serão acompanhados por dirigentes do Sistema Ocergs e sete comitês técnicos de trabalho.

Os 16 projetos estruturadores envolvem:

  • Fortalecimento da representação institucional;
  • Ampliação do crédito e do financiamento;
  • Gestão tributária;
  • Acesso a mercados;
  • Investimentos em logística;
  • Alianças estratégicas;
  • Fomento à intercooperação;
  • Desenvolvimento profissional;
  • Inovação;
  • Tecnologia da informação;
  • Conectividade;
  • Geração de energia;
  • Excelência na gestão e na governança;
  • ESG + Coop;
  • Comunicação;
  • Relações trabalhistas.
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