“Pena que essas reuniões não aconteceram antes”, avalia presidente do STR após encontros da Languiru

A presidente do STR Teutônia e Westfália, Liane Brackmann, avalia esses encontros como positivos e necessários para o momento.

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Na segunda-feira de tarde a reunião foi com os integrados de suínos Crédito: Eduarda Wenzel

Durante a segunda e terça-feira (28 e 29/3) a Cooperativa Languiru realizou três reuniões com associados e produtores. Os encontros prévios à Assembleia Geral Ordinária, agendada para quinta-feira, foram organizados conforme o segmento produtivo, envolvendo associados produtores de aves, suínos, leite, bovinos de corte e grãos. Nos dois dias, cerca de 700 pessoas passaram pelo Salão Social da Associação dos Funcionários da Languiru, em Teutônia.

Entre as pautas estavam dados com números e indicadores, detalhes das negociações das últimas semanas e explicações sobre protocolo de intenções assinado com as empresas chinesas ITG e TJJT. Durante os encontros também foram criados os conselhos de associados, de acordo com cada setor, para acompanhar essas negociações.

A presidente do STR Teutônia e Westfália, Liane Brackmann, avalia esses encontros como positivos e necessários para o momento. “Pena que essas reuniões não aconteceram antes. Já deveriam ter feito isso, para abrir os números e dar justificativas sobre a situação”, observa.

Além da crise mundial, por questão de guerras e conflitos internacionais, que afetam o mercado de negócio, ela diz que o discurso da cooperativa é que carnes e suínos apresentam resultados negativos há meses. “Os acontecimentos e justificativas eles já colocaram e, em parte, é compreensível. Pelo que podemos notar não tem plano B para buscarmos parcerias e melhorar o fluxo financeiro.” Outra questão exposta foi que há uma equipe negociando as dívidas de banco, as de curto e médio prazo, param conseguir melhorar o capital da empresa.

Mesmo com a venda sendo aprovado na quinta-feira (30/3), Liane ressalta a importância de repensar os valores do cooperativismo e união dos associados. “Pelo tamanho e parcerias que estão por vir, deve-se ter um controle ainda maior de gestão, administração e mercado. É importante esse cuidado depois”, finaliza.

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